Môsagrado, chamando pelo nome o manezinho não identifica. Mash se a gente disser a do calçadão, tu já tásh ligado que é a Felipe Schmidt. Já deves ter comprado alguma coisa li.
Dish o Velho Lobo do Mar, monxtro que colabora aqui com a coluna, que tinha uma bica, a Carioca dos Ramos, que a raça ia pegar água bem limpinha do morro, fresquinha e de graça. Marromenos ali onde fica aquela praça do ladinho, bem do ladinho das Americanas.
5 – Casas derrubadas pra rua crescer
A rua foi muito, mash muito mudada quando a ponte Hercílio Luz (Lúsh) foi inaugurada em 1926. Era por ali que a raça passava deapé e de caranga pra cruzar a másh quirida pros Extreito. Tinha um mundaréu de casas com aquele estilo luso-brasileiro, sobrado, másh o prefeito Mauro Ramos (Rãnsh) mandou demolir quase tudo pra alargar a rua e caber os carros.
6 – Ceguinho do cartão, Lurdes da Loteria e muito másh
Tem o ceguinho do cartão telefônico, aquele povaréu que joga dominó e fica só de butuca, agora, tem dôsh que os másh antigos vão lembrar: a Lurdes da Loteria com uma redinha na cabeça chamava o cara um dia de deputado, engenheiro, dotô, talicôza. Tinha também o quiridu do O Glo-bôôô que vendia o jornáli e tinha altas goela. Quem passava por lá nos anos 1970 já conhecia os dôsh.
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7 – Um prédio de 200 anos que resiste
O prédio másh antigo da rua tá meio escangalhado, em reforma fásh uma cara: A Igreja de São Francisco é de 1815. O Brasil não era nem independente ainda!
Igreja de São Francisco de Assis é de 1815 – Foto: Daniel Conzi, SET 11
8 – Um único ponto comercial nunca mudou de ramo
Das coisarada de comércio que tem ali desde que a rua existe, só um lugar continua vendendo a mesma coisa desde sempre: A Livraria ali na esquina com a Trajano: Antes era Livraria Central, lá nos anos 1930. Hoje é a Catarinense.
9 – Dôsh cemitérios bem na beirinha
Por ali havia dôsh cemitérios. Um ali onde hoje fica o ARS, e outro lá em cima, onde hoje tem o parque da Luz. Em 1920, Tiráro tudo também pra construção da ponte Hercílio Luz. Só aí que foi criado o do Itacorubi, que na época, era uma lonjura do Centro.
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10 – O primeiro posto de gasolina da cidade era ali
Do lado do Restaurante Lindacap, teve um dos primeiros postos de gasolina da cidade. Claro, na boca da ponte, né, ô?
