Milena Moraes é graduada em Artes Cênicas pela Udesc e atua em teatro e cinema. Desde 2005 integra o elenco do humorístico Teatro de Quinta como atriz e uma das roteiristas e desde 2008. Em 2010, fez turnê nacional com o espetáculo Mi Muñequita, do qual é co-produtora e atriz, através do projeto Palco Giratório do Sesc. Milena está se apresentando hoje, a partir das 22h, com o show Só Tudo Isso, no Bar O Bohêmio, na Avenida Lédio João Martins, 630, Kobrasol. Vale o espetáculo. Não percam.
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Cadeiras com bagageiros
Encontrei uma querida amiga cadeirante num grande supermercado da cidade. Soube que ela havia se casado com outro cadeirante e que ambos estão encontrando muita dificuldade para fazer as compras na maior parte das grandes lojas, magazines e supermercados. Pouquíssimos deles mantêm cadeiras elétricas com bagageiros à disposição de quem tem necessidades especiais. Normalmente, precisam da ajuda de um funcionário da loja para empurrar o carrinho com as compras. Além de um enorme bem para a imagem da rede, certamente o investimento se pagaria em pouco tempo. Fica o alerta.
Podemos complicar? Então, por que simplificar?
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Comentei sobre o assunto na TV e na Rádio CBN Diário, tão logo a prefeitura divulgou as datas para pagamento do IPTU, mas volto ao tema. Fui conferir no calendário de janeiro de 2011. O dia 3 (último dia para pagamento do IPTU em cota única com 20% de desconto) cai na primeira segunda feira do ano, imediatamente após o feriado bancário de 31 de dezembro. Poxa, será que não havia ninguém a favor do contribuinte no momento em que essa decisão foi tomada? Sem contar o fuzuê que vai estar nos bancos nesse dia. Por que não levar em consideração que muita gente recebe o pagamento até o quinto dia útil do mês e determinar dia 7 (sexta feira) ou 9 (segunda feira) como a data final? Até parece que o interesse é complicar e não facilitar. Ou estou enganado?
Apagão da mão-de-obra?
Depois de divulgar que uma rede de lojas está recebendo currículos para o preenchimento de mais de uma centena de vagas com nível de qualificação relativo, recebi dois comentários: o primeiro de um professor me dizendo que esse tipo de profissional já está se tornando escasso em nosso mercado. E o segundo comentário veio de uma jovem, que disse não se sujeitar a esse tipo de trabalho pela baixíssima remuneração contraposta ao alto nível de exigência. “É quase escravidão!”, disse ela. O “apagão da mão-de-obra”, preconizado pelas empresas de RH para profissionais do ensino médio ou superior, parece não atingir apenas os escalões de níveis mais elevados.