Pela convocação de última hora, já se esperava que o prefeito poderia anunciar uma bomba. De fato, o rompimento do contrato de concessão de um serviço público que envolve 1,3 mil trabalhadores e 125 mil passageiros diariamente, além de afetar toda a rotina da cidade, é a decisão administrativa mais relevante da história recente do município.
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Mesmo diante da importância dos fatos, apenas dois dos 15 vereadores compareceram à coletiva: o líder do governo, Robinho Soares (PSD), e, ironicamente, Oldemar Becker (DEM), pivô da polêmica envolvendo a quinta assinatura do requerimento que pedia a instalação de uma CPI para investigar a situação do transporte.
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Jens Mantau e Marco Antônio Wanrowsky, ambos do partido do prefeito, não foram à coletiva. Os demais parlamentares que integram a base de apoio do Executivo no Legislativo também não – Beto Tribess (PMDB) chegou só no final. Vários deles (mesmo assim nem todos) só apareceram à tarde, quando se reuniram com Napoleão.
A oposição não deu as caras – o que até é mais compreensível neste caso, já que se tratava de um ato pró-governo. Será que o assunto não é prioridade para a Câmara?
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