Vale uma camiseta do Grêmio, modelo da Puma, por uma manta da seleção alemã? Bom, em tempos de Copa do Mundo, não tem nem negociação. É escambo direto. O porto-alegrense Eduardo Soares tocava o pandeiro na roda de samba em bar em frente ao portão 7 do Maracanã com uma camiseta azul enrolada sobre a perna. Um alemão chegou, pegou a camiseta, abriu, gostou, tirou a manta do seu pescoço e colocou-a na do sambista. Pronto, estava feita a troca.
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Há quatro anos no Rio, Eduardo e os amigos Luis Vágner e Ricardo Zamora vieram tentar a sorte como músicos. Tocam com Leandro de Menor, afilhado de Zeca Pagodinho. Foram contratados pelo dono do bar justamente para atrair os estrangeiros. Funcionou. Tanto que um deles arriscou ir até o chão com as pernas abertas diante de uma placa. Talvez alguém tenha traduzido a letra do samba: “sobe, ôôô, sobe-e-desce, ááááá”.
No intervalo entre uma música e outra, Eduardo abriu a manta, analisou e aprovou a nova aquisição. E a camiseta?
– Sou colorado mesmo, não vai fazer falta – disse ele, antes de engatar outro samba.
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