Assim como em Brasília, a operação Carne Fraca e seus impactos na economia mobilizaram autoridades neste domingo. O governador Raimundo Colombo (PSD) se reuniu em Florianópolis com secretários estaduais durante a tarde para avaliar o cenário atual diante da possibilidade de alguns países cancelarem a compra da carne brasileira, como cogitou-se desta a sexta-feira.
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Estiveram como Colombo neste domingo os secretários da Agricultura, Moacir Sopelsa, da Fazenda, Antonio Gavazzoni, da Casa Civil, Nelson Serpa, e da Comunicação, João Debiasi, o secretário-adjunto da Agricultura, Airton Spies, e os presidentes da Cidasc, Enori Barbieri, e da Epagri, Luiz Hesmann. Segundo a assessoria de imprensa do governo do Estado, o governador manteve contato com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi durante o dia.
Na reunião, o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, garantiu que as 600 empresas de produção de carne no Estado têm um médico-veterinário responsável pela inspeção.
— Santa Catarina construiu durante os anos, com muito sacrifício, um sistema que é referência no mundo. Fomos atingidos fortemente por essas denúncias de fiscais que se corromperam, nenhum aqui de Santa Catarina, e algumas plantas que produziram produtos que ainda estão sendo checados se tinham irregularidade ou não — afirmou Colombo.
O governador disse ainda que aqui no Estado apenas uma das 600 produtoras de carne está sendo investigada na operação:
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— Aqui no Estado, tem apenas uma que está sendo investigada, que é uma pequena salsicharia. Agora o estrago é muito grande porque vendemos para mais de 150 países. Nossa economia depende muito das exportações, e elas estão sendo avaliadas pelos países que compram nossos produtos.
Nesta segunda-feira à tarde, na Casa da Agronômica, o governador se reúne com entidades envolvidas na produção de carne no Estado.