Os presos transferidos para as penitenciárias federais podem ficar no máximo dois anos longe do Estado. Para evitar que, ao retornarem, voltem a causar instabilidade no sistema prisional catarinense, uma cadeia de segurança máxima com adoção do regime disciplinar diferenciado (RDD) será erguida.

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A medida foi anunciada pelo governador Raimundo Colombo durante a entrevista coletiva realizada no sábado. Ele disse que não dará maiores informações para evitar protestos como o que ocorre nas cidades escolhidas para abrigar cadeias.

A criação de uma unidade para abrigar estes detentos é defendida por especialistas. Eles explicam que apenas remover para o sistema penitenciário federal não resolve o problema, somente adia. Uma cadeia em RDD em Santa Catarina serviria para impedir o contato dos líderes do Primeiro Grupo Catarinense com o restante da massa carcerária.

O regime mais rígido dificultaria o tráfego e informações e o fluxo de ordens. No RDD o preso fica em cela isolada, tem direito a uma visita semanal de duas pessoas e os contatos com advogados são feitos em parlatórios blindados.

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