Indeciso entre o apoio a Marco Tebaldi (PSDB) e a Udo Döhler (PMDB), o PPS de Joinville foi chamado para uma conversa com Raimundo Colombo (PSD), na segunda-feira, em Florianópolis.
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No encontro, na Casa D?Agronômica, o governador não pediu apoio para nenhum pré-candidato, mas ressaltou que seu amigo na cidade é o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB).
Mesmo sem pedido formal, o recado entendido pelas duas alas do PPS é de que Colombo deseja que a sigla esteja com Udo nas eleições. O PPS compõe a base aliada de Colombo.
Mas isso não deve ser tão fácil. O grupo encabeçado pelo vereador Juarez Pereira e o presidente do PPS em Joinville, Vande Batisti, pretende formar aliança com o PSDB.
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– O diretório é soberano. Não vai haver intervenção em Joinville. Tivemos garantia. Embora respeitemos o governador, hoje o partido está mais próximo do Tebaldi, diz Vande.
A reunião contou com a presença de Carmen Zanotto, presidente do PPS-SC, deputado estadual Sandro Silva, presidente do Deter, Ralf Benkendorf, e outras lideranças da sigla.
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No encontro, o governador Colombo relatou a amizade e a importância de LHS para sua eleição ao Senado e ao governo do Estado e também comentou sobre a fidelidade que o PPS sempre mostrou desde que ele foi eleito, em 2010.
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E é no gesto do governador que a ala propensa a Udo Döhler se apoia. Sandro Silva dá mostras de que pretende continuar na Assembleia Legislativa – na qual está por intermédio de ajuda de LHS. Ele e Ralf acreditam que o partido deve se manter fiel a Colombo.
– Foi uma boa conversa, na qual o governador nos mostrou quem é seu aliado em Joinville-, avalia Ralf.
Com a indefinição quanto à aliança, a sigla pode ter seu destino selado por meio de votação.
– Vamos conversar. Esperamos que as coisas se definam sem necessidade de voto-, diz Ralf.
Mesmo com a incerteza que ronda a escolha do PPS, que conta com 28 segundos de tempo de propaganda eleitoral gratuita, Carmen Zanotto, presidente do PPS-SC, garantiu que não haverá intervenção no diretório municipal.
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– Tivemos uma conversa institucional com o governador. Vamos ter mais conversas até o fim de semana, mas não há possibilidade disso (intervenção)-, afirma.