Não poderia haver época mais propícia para o advogado José Daniel Ochoa Espinal, de 27 anos, e a namorada dele, a engenheira biológica Lina Maria Salazar Echeverri, da mesma idade, estarem no Brasil. Natural de Medelin, na Colômbia, o casal está em Lages, na Serra Catarinense, onde acompanha o jogo entre as duas seleções pelas quartas-de-final da Copa do Mundo, nesta sexta-feira.

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Lina chegou a Lages em janeiro para cursar um mestrado no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Universidade do Estado de Santa Catarina. A intenção dela é fazer mais um curso e permanecer por pelo menos dois anos na cidade. O namorado chegou no último dia 24 para visitá-la e voltará para casa em no máximo um mês.

Torcedores do Atlético Nacional de Medelin, um dos times mais vitoriosos e tradicionais da Colômbia, Lina e José acompanham o jogo no bar de uma família que os acolheu. Eles não se importam e, pelo contrário, até se empolgam com a presença de vários brasileiros torcendo, obviamente, pelo time adversário. Mas sabem da importância e do momento histórico para a seleção do seu país.

– A Colômbia nunca chegou tão longe em uma Copa, e mesmo que percam, os nossos jogadores serão recebidos como heróis. O momento é tão importante que hoje é Dia Cívico na Colômbia – diz José, que acredita na vitória da Colômbia por 2 a 1.

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Lina não tem um palpite para o jogo e também pouco se importa com o resultado, mas garante que o sentimento de ver um jogo decisivo em plena Copa do Mundo entre o seu país natal e o país que a recebeu de braços abertos é o melhor possível.

– Eu não gosto muito de futebol, mas estou adorando isso.