Magali González Sierra, uma adolescente com progéria, comemorou seu aniversário de 15 anos no último fim de semana, na zona rural do município de Candelaria, no oeste da Colômbia. Devido à doença genética, que causa o envelhecimento rápido de crianças, o corpo da garota aparenta ser de uma pessoa de 90 anos.

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Magali, no entanto, pode ser considerada como a responsável por uma façanha: portadores dessa enfermidade rara costumam morrer na adolescência.

– Acho que sou bonita – disse a adolescente.

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Por não ter cabelo, Magali colocou uma longa peruca e uma coroa prateada para a comemoração. Assim, o sonho de vida da garota, que era ser uma princesa, segundo sua mãe, Nedy Sierra, foi alcançado na noite de sábado.

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Com cuidado excessivo para não machucá-la, seus pais a prepararam para a festa, o que incluiu um ritual prévio de maquiagem e escolha de vestuário, o que despertou na adolescente um sorriso que durou dois dias. Na Colômbia, a data é celebrada como trajes de gala para festejar a transição de garotas à maturidade.

– A doença de “Maggie” começou aos 10 meses. A pele foi endurecendo, ficou rígida, caíram os cílios, as sobrancelhas, o cabelo – contou sua mãe, de 35 anos e dona de casa.

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À época, os pais não sabiam o que ocorria com Magali, até que, aos dois anos, os médicos a diagnosticaram com progéria, também chamada de síndrome de Hutchinson-Gilford.

– Magali tem 15 anos, e os ossos têm cerca de 90 – disse a mãe.

A garota sofreu no ano passado um infarto, mas os pais esperam que ela possa continuar vivendo e que se torne enfermeira, o que é um desejo da adolescente.

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* AFP