Foi em um curto trecho em que estava desacompanhada, entre o ponto de ônibus e a creche onde trabalhava, que Alessandra Abdala, 45 anos, foi morta a tiros pelo ex-companheiro. Após a morte violenta na manhã desta quinta-feira (24), familiares e colegas da professora serão acompanhados por psicólogos e assistentes sociais em Florianópolis.
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Desde o assassinato, que aconteceu por volta das 7h30min, a poucos metros do Núcleo de Educação Infantil Tapera, três psicólogas e um assistente social estiveram na creche para amparar professores, auxiliares de sala e demais funcionários que conheciam a vítima. Nesta sexta-feira (25), em consideração ao luto da comunidade da escola, não haverá atendimento para as 140 crianças que frequentam a creche.
De acordo com a diretora do Neim, Andrea Ferreira, Alessandra já havia confidenciado que temia o pior, e que fez um boletim de ocorrência após viver uma noite sob a vigia da arma do ex-companheiro.
Quem era a professora assassinada a tiros em Florianópolis: “Mulher feliz e de atitude”
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O pesadelo, como Andrea descreveu, ocorreu no feriado da Proclamação da República.
— Ela disse que ainda tinha dor no peito da arma que ficou pressionada contra o seu corpo — contou Andrea, com lágrimas nos olhos.
A diretora ainda lembrou da reação da mãe da vítima, que ligou para a creche assim que soube que uma mulher havia sido assassinada. A família de Alessandra também passou a manhã acompanhada de uma pedagoga e um psicólogo.
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