Um morador de Jaraguá do Sul levou um susto ao encontrar uma cobra com quase um metro de comprimento dentro do carro. O caso ocorreu nesta sexta-feira (11) no bairro Ilha da Figueira e a Fundação Jaraguaense de Meio Ambiete (Fujama) foi acionada para resgatar o animal, que estava na parte de trás de uma Fiorino.
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Era uma cobra falsa-coral e, segundo o órgão, estava calma e possivelmente dormindo. O biólogo da Fujama, Christian Raboch, afirmou que foi “a maior serpente dessa espécie” ná capturada na cidade.
Depois de ser retirada do veículo, a cobra foi solta em uma área de mata em Jaraguá do Sul. O biólogo que participou do resgate, Gilberto Ademar Duwe, explicou que a falsa-coral (Oxyrhopus clathratus) também contém veneno, mas que suas presas pequenas dificultam a picada:
– É mais difícil injetar a toxina, ela precisa ficar mordendo por um tempo maior para que o veneno escorra e entre no corpo da vítima.
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A cobra-coral verdadeira provoca sérios riscos quando ataca humanos. O efeito do veneno bloqueia o sistema neuromuscular e causa insuficiência respiratória, além de deixar a visão turva, dificultar a deglutição e provocar vômitos.
No entanto, Duwe afirma que as diferenças entre as cobras corais e as falsas-corais não são tão fáceis de identificar, por isso, é importante que as pessoas não mexam ou tentem capturá-las sem auxílio de um profissional.
– Temos no Brasil cerca de trinta espécies de corais verdadeiras e mais de 60 de falsas-corais, então, não existe uma regra para identificá-las, tem que tomar cuidado – alerta o biólogo.
Nesta época do ano, com as temperaturas mais frias, é comum as serpentes procurarem locais mais quentes para se protegerem. Por isso, podem entrar em casas, carros e outros ambientes.
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*Com informações do G1 SC
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