Cobras da espécie jararaca, que é uma das mais venenosas do Brasil, são frequentemente encontradas e resgatadas em Jaraguá do Sul. Elas já foram retiradas de uma gaveta de ferramentas em oficina, do meio de cobertas usadas por cachorros, do quintal de casas. Mais recentemente, o biólogo Gilberto Ademar Duwe foi chamado para resgatar uma delas que foi achada em uma loja da cidade.
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O profissional trabalha na Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) e todos os dias sai para resgatar animais silvestres encontrados na região urbana ou em locais perigosos. Neste domingo (8), o biólogo publicou em suas redes sociais um vídeo em que mostra quais foram os resgates realizados durante a semana. Entre os animais estava uma jararaca.
Cobra no vaso sanitário: Quais foram os resgates mais inusitados feitos em Jaraguá do Sul
— Uma cobra apareceu em uma loja e o pessoal conseguiu colocar ela dentro deste cesto. Eu cheguei até o local e vi que era uma jararaca, serpente peçonhenta. ‘Tá’ aí ela, só esperando para ser devolvida para a natureza — diz o biólogo no vídeo.
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Outras cobras além da jararaca também foram resgatadas durante a última semana. Uma dormideira da espécie dipsas indica, que é menos frequente na região. Ela passeava na cidade e foi resgatada para ser devolvida à natureza. Giba, como é conhecido o biólogo, também foi chamado para resgatar uma terceira serpente que estaria no teto de uma casa. Chegando ao local, porém, viu que o animal se tratava de uma lagartixa. Os moradores viram um rabo e acharam que era uma cobra.
Confira vídeo de como foram os resgates da semana
Mais sobre a cobra da espécie jararaca
As serpentes da espécie da jararaca podem medir cerca de 1,20 metro, segundo informações da FioCruz. Elas costumam se alimentar de ratos, pequenos roedores, rãs, sapos e lagartos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o grupo que compõe a espécie das jararacas é o maior responsável pelos acidentes com serpentes no Brasil. Das picadas registradas no país em 2022, 69,3% eram da espécie, que é bastante encontrada em Jaraguá do Sul e em outras cidades da região Norte de Santa Catarina.
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Apesar disso, a espécie é muito importante para o ecossistema e até mesmo para a medicina. Além de fazer o controle de pragas, se alimentando de outros animais, a partir da peçonha da jararaca é possível extrair compostos utilizados na fabricação de medicamentos que tratam doenças cardíacas e circulatórias, aponta publicação do Governo Federal.
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