Uma cobra foi encontrada em uma couve-flor nesta quinta-feira (30), em Porto Belo, Litoral Norte Catarinense. A moradora encontrou a jararaca-dormideira no momento em que ia cortar a hortaliça. A espécie não é venenosa.
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As informações são do Grupo de Operações e Resgate, que descreveu o ocorrido:
— A cobra subiu em sua mão, onde rapidamente soltou a hortaliça e embrulhou em uma sacola plástica.
De acordo com o biólogo Christian Raboch, entrevistado pelo G1 sobre o caso, o animal é inofensivo. Se trata de uma Dipsas mikanii e, segundo o estudioso, é considerada juvenil. Porém, ela pode ser confundida com uma jararaca, que é venenosa e uma das principais responsáveis por acidentes com picadas no Brasil.
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Animais da mesma espécie da jararaca-dormideira podem chegar a 50 centímetros. Ele explicou o porquê a cobra estava na couve-flor:
— Ela se alimenta de lesmas e caracóis. Por isso estava ali dentro.

Após ser capturada, a cobra foi encaminhada para o sítio de reabilitação do Grupo de Operações e Resgate, onde será examinada e, posteriormente, solta em seu habitat natural.
Esta foi a segunda cobra encontrada dentro da embalagem deste legume em uma semana em Santa Catarina. Um animal da mesma espécie apareceu na cozinha de uma moradora de Florianópolis, na última sexta-feira (24). Patrícia Stenay, de 54 anos, diz que o animal saiu do legume e ficou parado na pia da casa. Com ajuda de um vizinho, ela conseguiu colocar a cobra em uma garrafa de plástico e levou o animal até uma área de mata, onde ele foi solto.
O que fazer em caso de picada de cobra?
- Não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Lempek, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação;
- não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;
- o local da picada deve ser lavado com água e sabão;
- a vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;
- é importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível) pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
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Onde ligar?
- Entre em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190);
- Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo;
- Em caso de dúvidas ou orientações sobre procedimentos de primeiros socorros, ligue para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), pelo telefone: 0800 643 5252.
Com informações do G1 SC.
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