Com o frio intenso, zoológicos de SC têm que redobrar os cuidados com os animais. Cobertores, aquecedores, feno, caixas, alimentação e iluminação diferenciada são usados para dar mais conforto aos bichos. Com informações do G1 SC.
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Os cuidados variam em relação ao tipo de animal. No caso dos répteis, é preciso aquecer o ambiente para que a temperatura corporal deles não baixe muito. No zoológico do parque Beto Carrero World, em Penha, no Litoral Norte, o recinto onde serpentes, jabutis e iguanas ficam é aquecido.
Para as serpentes, o piso é aquecido, assim como para a iguana, com caixa de madeira também aquecida. Dessa forma, o réptil tem a liberdade de entrar quando quiser aumentar a temperatura corporal. Para os jabutis, o aquecimento é no teto.
Ao G1 SC, o parque explicou que, caso a temperatura desses animais baixe muito, o metabolismo deles cai e acabam não se alimentando direito.
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No Parque Zoobotânico de Brusque, no Vale do Itajaí, há aquecimento e lâmpada própria para ajudá-los a manter uma boa temperatura corporal, assim como no Complexo Ambiental Cyro Gevaerd, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte.
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Aves ganham proteção contra o vento
Também é preciso cuidado com as aves. O zoológico em Brusque colocou plásticos e lonas de proteção contra o vento.
— Algumas aves que são mais sensíveis, principalmente aquelas que são de gaiolas, que foram acostumadas assim, serão retiradas dos recintos e colocadas na clínica como proteção — disse a responsável técnica pelo zoológico e médica-veterinária, Milene Pugliesi Zapala.
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Para os mamíferos, como primatas e felinos, são usados aquecedores, feno e cobertores. Caixas também são uma opção.
Alimentação dos bichos também é alterada
Os alimentos também podem ser aliados para manter a temperatura corporal dos animais, segundo Milene Zapala.
— É uma alimentação pouco diferenciada no inverno. A gente acaba oferecendo alimentos mais gordurosos como amendoim, girassol, milho, pinhão, como fonte de energia pra ajudar na temperatura do animal — explicou.
Por fim, os cuidadores estão treinados para perceberem qualquer comportamento fora do normal.
— Se algum animal a gente vir que acaba ficando um pouco mais sensível devido ao frio, vai ser retirado do recinto e levado e encaminhado à clínica para maior proteção — disse Zapala.
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*Com informações do G1 SC
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