A coalizão árabe intensificou os ataques aéreos neste sábado no Iêmen, bombardeando as instalações militares dos rebeldes xiitas huthis, um dia após a morte de 50 soldados dos Emirados Árabes Unidos e do Bahrein em um ataque com mísseis.

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Aviões de combate sobrevoavam desde a madrugada de sábado para atacar o quartel-general das Forças Especiais no centro de Sanaa e depósitos de armas em Faj Atan e Al Nahdain – dois montes no sul da capital, bem como as posições rebeldes localizadas mais a oeste, segundo testemunhas.

Fortes explosões abalaram vários bairros de Sanaa em poder dos rebeldes, dos quais colunas de fumaça eram avistadas, causando pânico entre a população, acrescentou.

As pessoas ficaram enclausuradas em suas casas e ruas desertas, segundo as testemunhas.

“Estes são os ataques mais violentos em Sanaa” desde março, quando começou a campanha de bombardeio da coalizão árabe no Iêmen, disse à AFP um funcionário local.

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Com esses ataques, a coalizão reagiu à morte de 45 soldados dos Emirados e de cinco do Bahrein na explosão de um depósito de munições intencional, de acordo com fontes militares, pela queda de um míssil terra-terra lançado por rebeldes contra uma base militar em Safer, na província de Marib, a leste de Sanaa.

A coalizão, liderada pela Arábia Saudita, interveio em março no Iêmen para tentar deter o avanço dos rebeldes, que haviam tomado vastas áreas do país, obrigando o presidente Abd Rabo Mansour Hadi a fugir – refugiado atualmente em Riade.

* AFP