A coalizão anti-jihadista na Síria e no Iraque informou nesta segunda-feira que nos últimos dias bombardeou duas mesquitas onde combatentes do grupo Estado Islâmico (EI) teriam estabelecido seu quartel-general, na cidade oriental de Soussa.
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A coalizão liderada pelos Estados Unidos assinalou que destruiu “vários prédios utilizados pelo EI para lançar ataques contra os aliados das Forças Democráticas Sírias (FDS) em Soussa”.
Uma das construções “era uma mesquita utilizada como posição defensiva (…) e o ataque matou vários jihadistas que disparavam” contra combatentes das FDS, milícia árabe-turca aliada dos Estados Unidos no leste da Síria, assinalou a coalizão.
Na quinta-feira, um ataque aéreo atingiu uma primeira mesquita, transformada pelo EI em “centro de comando e controle”, matando 12 “terroristas”, segundo o porta-voz da coalizão, coronel Sean Ryan.
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Os prédios religiosos são geralmente protegidos pela convenção de Genebra, “exceto quando utilizados para finalidades militares”, declarou na segunda-feira o porta-voz do Pentágono, coronel Rob Manning.
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, no ataque de quinta-feira morreram 18 civis, entre eles sete crianças, integrantes de famílias de combatentes do EI, além de 11 integrantes da organização jihadista.
A coalizão garante que em ambos os casos havia apenas combatentes.
* AFP