O catarinense Matheus Tarasconi, conhecido como bzkA, contou um pouco do processo de criação da Loud até atingir o topo e dominar todas as competições nacionais.
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– Eu sabia do nosso potencial desde o momento em que sentamos na sala de treinamento da Loud. Ver a vontade de vencer nos olhos de todos os jogadores me passou essa confiança.
Mesmo com a estrutura fornecida e os players escolhidos a dedo, ele se mostrou um pouco surpreso com a dominância que aconteceu a favor da sua equipe no primeiro split, principalmente por não terem passando tão facilmente pelo qualificatório aberto.
– Trabalhamos muito em cima dos erros. Tive o sentimento que estávamos matando um leão por dia dentro do nosso centro de treinamento. Não foi talento individual que nos trouxe até aqui, mas o profissionalismo e a dedicação de todos dentro da nossa equipe, desde players até o staff.

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Apesar de não ter ido tão bem no Masters de Copenhagen, o time vinha de uma Grande Final no Masters de Reykjavík, onde a Loud caiu no grupo da morte.
– Dentro de nossa filosofia de trabalho, acreditamos que o resultado é consequência do nosso dia a dia. Não mudamos nossa estrutura por conta do grupo da morte. Todo o jogo para nós é como se fosse uma final, encaramos cada jogo como o mais importante do ano. Infelizmente, foi a primeira vez que vimos nosso time cometendo alguns erros, o que não reflete o nível de nossa equipe. Porém, faz parte de nossa evolução e conseguimos tirar muitas coisas positivas.
Matheus tem grande importância durante os jogos da Loud. Sempre que a equipe se encontrou em uma situação difícil, bzkA intervém com um pause tático e tenta reestruturar o sistema de jogo.
Apesar de ser ele quem toma a iniciativa do pause, Matheus deixou claro que não faz nada disso sozinho. A confiança mútua entre ele e os jogadores é que faz a solução ser encontrada da maneira mais rápida e eficiente possível.
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– Durante uma partida de campeonato eu faço também um pequeno “big data” sobre as situações, o que ajuda na tomada de decisão do nosso IGL e jogadores, Acredito que a minha base educacional ajuda muito. Às vezes, através dos números calculados ali na hora, é possível ter uma visão mais clara sobre o que está acontecendo. Mas todos os pauses envolvem uma discussão e tomada de decisão coletiva. Somos um time e trabalhamos muito bem juntos – finalizou.