Na visão da maioria dos 20 clubes que disputarão a Série B, a mudança de administração da competição, antes sob controle da FBA (Futebol Brasil Associados) e agora nas mãos da CBF, será positiva. E esse pensamento tem um fator primordial: a questão financeira.

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Os clubes da Segundona foram quase unânimes na avaliação da troca de comando. O Vasco, por intermédio do presidente Roberto Dinamite, aprovou a mudança. Dinamite, que entrou em rota de colisão com o presidente da FBA, José Neves, devido a questões financeiras, disse que o clube só buscou seus direitos.

– O Vasco está vendo não só os seus direitos. Com isso, acho que ganham todos. É isso que nós esperamos na competição – afirmou.

O vice-presidente do Juventude, Sérgio Bortolatto, reuniu-se nesta segunda com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O dirigente alviverde disse que a promessa feita pela entidade nacional, de que poderia haver um ganho financeiro, deixou os clubes mais animados com a mudança.

– A CBF tem todas as condições de organizar uma Série B, assim como faz com a Primeira Divisão. Esperamos uma valorização maior. É uma mudança positiva – disse.

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Com uma posição mais dura, Sebastião Arcanjo, vice-presidente da Ponte Preta, disse que já era a hora da CBF assumir a Série B.

– Foi acertada a decisão. Aliás, a Ponte Preta sempre foi contra a FBA por questionar a falta de transparência da mesma – disparou o ponte-pretano.

Já o presidente da FBA, José Neves, alertou para o fato de a troca gerar consequências jurídicas.

– Haverá um imbróglio jurídico com a quebra dos contratos. A FBA tem um contrato com a CBF no qual cuida da parte de publicidade da competição e de outros fatores – disse José Neves.