Os grandes clubes do futebol inglês negaram a criação de uma Liga Europeia, nesta quarta-feira. Manchester United, Manchester City, Chelsea, Arsenal e Liverpool, se defenderam das alegações do jornal britânico The Sun. Segundo o periódico, o novo campeonato reuniria às principais equipes dos grandes campeonatos do continente.

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O jornal ainda afirmou que “reuniões secretas” aconteceram na terça-feira entre os clubes e a empresa Relevent Sports, que organiza a International Champions Cup, torneio de pré-temporada que reúne nos Estados Unidos diversos clubes europeus.

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— Nos opomos firmemente a todo rompimento — confirmou um porta-voz do Arsenal — Nenhum clube presente nesta reunião pensa em fazer mudanças na Premier League ou no cenário europeu. Não se falou, em nenhum caso, de substituir o campeonato ou criar uma Superliga Europeia — completou.

— As discussões giraram em torno da International Champions Cup e os formatos das competições europeias que poderiam completar a Premier League — continuou o porta-voz.

Manchester United e Liverpool também seriam contrários a qualquer mudança futebolística, tanto na Inglaterra como na Europa.

A Relevent Sports é propriedade do bilionário americano Stephen Ross, dono do Miami Dolphins, franquia de futebol americano da NFL. O magnata não teria participado da reunião na terça-feira em um importante hotel de Londres, onde estavam presentes Ed Woodward (Manchester United), Ferrán Soriano (Manchester City), Ivan Gazidis (Arsenal), Bruce Buck (Chelsea) e Ian Ayre (Liverpool).

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Em meados de janeiro, o presidente do Bayern de Munique, Karl-Heiz Rummenigge, falou da possibilidade da criação de um campeonato europeu com cerca de 20 times (representantes da Itália, Alemanha, Inglaterra, Espanha e França), sob tutela da Uefa ou outra entidade. Algumas partidas poderiam ser disputadas na Ásia e nos Estados Unidos.

*AFP