Pesquisa realizada pela Brunoro Sport and Business (BSB) revelou que o mercado de patrocínio esportivo no Brasil encerrou o ano de 2013 com movimentação em torno de R$ 665 milhões. A análise foi feita com o levantamento de 89 equipes das quatro principais ligas de esportes coletivos do Brasil e o futebol é o esporte que recebe a maior parte dos investimentos: 68%.

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A partir destes dados e considerando outras receitas como o patrocínio gerado pelos direitos de transmissão de jogos pela TV, ressaltando, por exemplo, que o Figueirense por participar da série A, receberá só da televisão entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões, que equivalerá praticamente o total que o Avaí projetou como receita para o mesmo ano (R$ 21,2 milhões), conclui-se que o produto futebol é coisa séria.

Em que pese as paixões e as rivalidades, não há mais espaços para dirigentes amadores. Os clubes têm que ser tratados como empresas, implantando-se processos de gestão modernos e dinâmicos voltados exclusivamente para a área dos esportes. Os gestores esportivos têm que se qualificar, pois trazem na maioria das vezes experiências de áreas distintas do futebol, desempenhando as suas atribuições com processos já viciados e ultrapassados.

Os clubes do Estado precisam ter uma visão gerencial com metas empreendedoras, não se preocupando apenas em se “manter”, como já foi divulgado no caso do Figueirense, Chapecoense e Criciúma, na série A. Eduardo Rezende, vice-presidente da BSB, afirma que o futebol concentra a maior parte do universo dos investimentos por criar um grande elo emocional entre as marcas e o torcedor, atraindo um número maior de empresas interessadas em investir, mas para fazer parte deste bolo o profissionalismo tem que imperar.

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