O PSDB ainda não descartou a possibilidade de que o PSD e o PMDB apoiem o projeto de reeleição do prefeito Napoleão Bernardes (PSDB). Embora os fatos apontem para uma direção frontalmente contrária, os tucanos alegam que uma parcela de filiados de ambos os partidos defende a continuidade no governo e observam que os adversários encontram-se isolados, enfrentando dificuldades para a formação de suas alianças e a viabilização de propostas independentes. A aposta explicaria a parcimônia do PSDB no anúncio do candidato a vice-prefeito, cuidado que contrasta com o fato de que a indicação do vereador Mário Hildebrandt (PSB) está praticamente sacramentada. A supercoligação governista chegou a ser aventada há algum tempo, mas caiu no esquecimento com os movimentos do PSD e do PMDB para o lançamento de candidaturas próprias. Efetivamente, hoje o PSDB tem o apoio do DEM e do PV, além do PP e do PSB, composição que por si demonstra a força do poder na atração de aliados. A tais partidos, se somam legendas menores e as anunciadas defecções do PMDB, do PSD e do PR. Mais do que isso soa improvável, se bem que é pertinente a leitura dos tucanos de que o projeto dos adversários custa a deslanchar.
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A nominata de pré-candidatos a vereador do PR ameaça rebelar-se, caso o partido oficialize a adesão à candidatura de Jean Kuhlmann (PSD) para a prefeitura. O descontentamento envolveria pelo menos a metade dos postulantes, os quais articulam uma declaração de apoio à reeleição do prefeito Napoleão Bernardes (PSDB).
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Pré-candidatos a prefeito, Arnaldo Zimmermann (PCdoB) e Valmor Schiochet (PT) discutem os termos de um acordo para a disputa das eleições. Ontem eles tiveram uma reunião da qual participaram representantes dos dois partidos. O obstáculo está na composição da nominata, pois nenhum deles abre mão da cabeça-de-chapa. O PCdoB alega que está há mais tempo em campanha e que tem perspectivas eleitorais mais favoráveis, devido ao desgaste dos aliados. “O PT tem que dar um pequeno passo para trás agora, para dar grandes passos para frente no próximo momento”, resumiu um representante do PCdoB. A orientação para uma coligação entre os dois partidos saiu de uma reunião entre dirigentes estaduais em Florianópolis.
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O PT enfrenta dificuldades para a composição da lista de candidatos a vereador. As desistências de última hora estariam relacionadas às disputas de poder no diretório, as quais comprometem o processo de organização interna.