A receita da prefeitura de Blumenau deve fechar o ano R$ 40 milhões abaixo do orçamento. O município projetou uma arrecadação de R$ 703 milhões, mas os valores ingressos se situarão em torno de R$ 662 milhões. Diante do resultado, o Comitê de Gestão Financeira, que reúne os secretários de Administração, Fazenda, Gestão Governamental e Gabinete, estuda a adoção de novas medidas que ampliam a redução de despesas iniciada em 2013. Entre as propostas em análise estão o corte de 20% no valor das gratificações de função e de 10% no número de cargos comissionados.

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A informação coincide com a notícia da crise financeira que atinge o governo do Estado e ameaça o cronograma de pagamento do 13º salário do funcionalismo. No caso de Blumenau, a situação não chegou a esse ponto porque os ajustes já realizados amenizaram o impacto da queda na arrecadação. Mesmo assim, o tempo de espera para o pagamento de fornecedores se situa, hoje, entre 60 e 90 dias.

Além da frustração nas receitas, a situação na prefeitura se complica pelo crescimento vegetativo da folha de pagamentos (entre 3,5% e 4% ao ano), o subfinanciamento do SUS (a gestão destina para a área de Saúde o dobro do índice fixado na Constituição) e o atraso no repasse de recursos estaduais e federais. A solução definitiva do problema depende da reforma tributária e da implementação de um novo pacto federativo.

O presidenciável Jair Bolsonaro ofereceu ao empresário Otto Vieira a presidência do Patriota em Santa Catarina. O empresário de Blumenau lidera o comitê local de apoio suprapartidário ao presidenciável.

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O engenheiro Juliano Gonçalves (PV) deixará a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária. A decisão é um prenúncio da candidatura a deputado estadual.