Num cenário de indefinição eleitoral, no qual a composição das coligações definirá praticamente na véspera o resultado da próxima eleição, a disputa em torno da presidência da Câmara de Blumenau de certo modo favorece o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB), porque racha o bloco potencialmente oposicionista formado por PSD, PSB e PR. A bancada vota com o governo, mas a adesão não se traduz num compromisso efetivo com o projeto da reeleição. Ao contrário: o grupo alia a conveniência do apoio à administração com a perspectiva de uma candidatura própria em outubro.
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Assim, se a implosão do bloco aliado momentaneamente ameaça a maioria que a situação tem em plenário, por outro lado em longo prazo semeia a desconfiança entre partidos que articulavam um acordo para a sucessão municipal. O desconforto é evidente, com desdobramentos previsíveis nas relações internas.
O primeiro secretário Célio Dias (PR) não esconde o desconforto com a queda de braço em torno da presidência. Na sessão de terça-feira, ele anunciou ao microfone a saída do bloco parlamentar. Por sua vez, a renúncia à vaga na Mesa Diretora depende dos desdobramentos da crise. O clima entre o PSD e o PSB tampouco é amistoso.
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A Corregedoria Geral da Câmara de Blumenau recomendou a extinção do processo e o arquivamento de três denúncias para instauração de procedimento disciplinar contra os vereadores Oldemar Becker (DEM) e Jefferson Forest (PT). Segundo o corregedor Fábio Fiedler (PSD), as acusações careciam de elementos que autorizassem a continuidade das investigações.
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O presidente estadual do PMDB, deputado Mauro Mariani, repete como mantra a afirmação de que o partido terá candidato a prefeito em vários municípios da região. Ontem ele incluiu Brusque no circuito, onde uma campanha de filiação desperta grande expectativa entre os aliados. Além de Blumenau e agora Brusque, o deputado prevê chapa própria em Itajaí, Gaspar, Penha e Brusque.
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O Ministério do Desenvolvimento incluiu os municípios de Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema e Navegantes no Observatório Brasileiro de Arranjos Produtivos Locais da área do turismo. A medida permite que as empresas do setor consigam financiamentos com taxas de juros menores junto à Caixa Econômica Federal. Anteriormente, apenas Florianópolis integrava o cadastro. A mudança atendeu um pedido do senador Dalírio Beber (PSDB).