
O senhor vai reapresentar o pedido de instalação da CPI do Esgoto?
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Sim. Apresentei requerimento no qual solicito uma série de documentos para a prefeitura. A partir daí, com a assessoria de um escritório de advocacia, vou reapresentar o pedido.
Qual será o enfoque da investigação?
O pedido será baseado nos documentos que solicitei a à prefeitura: o edital de concessão do serviço, o processo de licitação, o contrato de reequilíbrio financeiro. Não se poderá dizer que a investigação não terá foco.
O senhor acredita que os vereadores vão assinar o novo pedido de CPI?
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Os vereadores não vão fugir da sua responsabilidade. Eles já assinaram uma vez. Por que voltariam atrás na decisão?
Qual é a sua análise sobre o parecer da Procuradoria da Câmara de Vereadores, contrária à investigação nos termos do pedido anterior?
O parecer está equivocado. A investigação tem fato determinado. Não estamos julgando e condenando ninguém. Nós queremos apurar os fatos. A sociedade cobra respostas. O momento político favorece a investigação.
O senhor era vereador quando ocorreu a concessão do tratamento de esgoto e vice-prefeito quando houve a renegociação do contrato com a concessionária. Agora o senhor defende uma CPI para apurar a concessão e a negociação. Não é uma contradição?
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Aprovamos a implantação do serviço porque naquele momento não se colocava em xeque a legalidade do processo. No governo, eu mal pude colocar a cabeça pra fora da água. O governo não me deixou fazer nada. Fui completamente isolado.