Clóvis Reis: “Coligações gastarão mais para a produção de uma propaganda enfadonha”

As novas regras para a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão desafiam a criatividade e o orçamento dos partidos. Os programas vedam a contratação de locutores e apresentadores, e exigem a utilização da subtitulação por meio de legenda oculta, janela com intérprete de Libras e audiodescrição. A legislação também impede o emprego de técnicas “publicitárias” na comunicação.

Em resumo: as coligações gastarão mais para a produção de uma propaganda enfadonha. As restrições a participação externa beneficiam os candidatos com experiência profissional na área, como Alexandre José (PRB), Arnaldo Zimmermann (PCdoB) e Napoleão Bernardes (PSDB), acostumados ao contato com o microfone e a câmera.

O prefeiturável Ivan Naatz (PDT) diz que o custo do serviço ameaça a veiculação dos anúncios, numa época em que a arrecadação de recursos para a campanha se resume às doações de pessoas físicas. No caso da audiodescrição, ele adverte para a falta de especialistas no mercado regional. Por outro lado, as circunstâncias valorizam os espaços editoriais que os veículos concedem em entrevistas e debates, os quais em certo sentido promovem um nivelamento entre os postulantes.

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A campanha do prefeiturável Valmor Schiochet (PT) prega “um jeito novo de fazer política”, baseado na mobilização dos eleitores através de rodas de conversa e do caráter educativo dos programas de rádio e televisão. A estratégia tem como referência o método que alicerçou o crescimento do partido, a partir da década de 1980.

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Em campanha a vereador, o ex-prefeiturável Marcelo Lanzarin (PMDB) diz que no contato com os eleitores sente a falta de uma terceira via na disputa à prefeitura, oportunidade que o partido desperdiçou com a retirada da candidatura própria. O PMDB apoia a reeleição do prefeito Napoleão Bernardes (PSDB).

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O PR assegura que organicamente apoia o prefeiturável Jean Kuhlmann (PSD) e chama de “desgarrados” os vereadores Robinho Soares (PR) e Célio Dias (PR), alinhados ao projeto de reeleição. Líderes do partido alegam que há candidatos em voo solo em várias agremiações, como PMDB, PTB e o próprio PSD.

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Uma das heranças da interinidade do prefeito Marco Antonio Wanrowsky (PSDB) será a retomada das obras do restaurante Frohsinn, na próxima semana. Ontem, ele discutiu com os secretários de Administração e de Turismo os detalhes do contrato com a empreiteira que assumirá os trabalhos. O restaurante fechou em 2012. Há dois anos um incêndio destruiu o local.