Mesmo com as dificuldades das regras impostas no Aberto dos Estados Unidos, que optou por juntar todos os tipos de deficiências nas provas, Clodoaldo Silva começou bem o primeiro dia de competição. Ele foi o brasileiro que mais conquistou medalhas (três) e o único a conseguir ouro. A primeira colocação veio nos 200m livre com o tempo de 3min02s. Clodoaldo ainda ficou com a prata nos 150m medley e o bronze no estilo costas.
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– Todo mundo nada junto. Nos 200m livre e nos 50m costas eu disputei com atletas de todas as classes (S1 a S13). Isso significa que tenho adversários com menos deficiência competindo comigo. Por um lado é bom que me incentiva a nadar mais forte, mas por outro é complicado, você não ganha medalha porque chegou em primeiro lugar, mas sim porque foi o que mais aproximou do recorde mundial – afirmou o nadador.
A competição está ocorrendo no Centro Aquático de Minnesota, em Mineapolis. Hoje, Clodoaldo nada duas provas de sua especialidade: os 50m livre o os 50m borboleta. No último dia da disputa, o brasileiro estará no 50m peito e no 100m livre.
A divisão no paradesporto ocorre da seguinte forma: para nadadores com limitações físico-motoras, existem as classes S-1 até S-10; para os deficientes visuais há classes S-11 a S-13. Os deficientes mentais (DMs) competem na classe S-14. No caso das Classes S1 a S 10, quanto menor o número da classe maior da deficiência.
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