Com o início das aulas marcado para o rigoroso verão joinvilense, os alunos e a comunidade cobram todos os anos a necessidade de os aparelhos de ar condicionado estarem funcionando nas salas de aula. Nas escolas estaduais, a situação ainda é um desafio a ser enfrentado. Segundo a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), apenas 40% das 39 unidades da cidade têm a presença dos aparelhos instalados e em funcionamento.

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Algumas escolas precisam de melhorias nas instalações elétricas internas, como a adequação do padrão de entrada ou troca de toda a rede de fios. Outras precisam de intervenção na rede externa, como transformadores, postes e troca de cabeamento, o que depende do trabalho custeado pela ADR e realizado pela Celesc.

A secretária executiva da agência, Simone Schramm, explica que o investimento para climatizar cada escola de pequeno porte é de aproximadamente R$ 25 mil, enquanto em escolas grandes é de cerca de R$ 35 mil.

– Desde 2013, todo dinheiro que sobra a gente direciona para isso porque nós sabemos da necessidade e não vem um valor específico para climatização da Secretaria de Educação – acrescenta Schramm.

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Segundo a ADR, a maioria das escolas tem 70 ampères de capacidade energética e para ligar todos os aparelhos é preciso ampliar, com variação de 100 a 150 ampères. Como muitas escolas têm os condicionadores de ar instalados, a orientação que o setor de infraestrutura tem dado é para as escolas ligarem apenas os aparelhos que a atual carga elétrica suporta e deixar os demais desligados até concluir as adaptações.

Na rede municipal, o secretário Roque Mattei afirma que o problema da climatização é considerado superado desde o ano passado. Apenas duas escolas ainda não têm os aparelhos de ar condicionado prontos para o uso. Uma delas é a Plácido Xavier Vieira, que foi repassada do Estado para o município e ainda precisa de adequações.

A outra unidade é a Arinor Vogelsanger, que passou por um problema judicial com a empresa vencedora da licitação. O caso se resolveu apenas no final do ano passado, quando a Secretaria de Educação pôde começar a instalação. Segundo o secretário Roque Mattei, o município vai começar o ano sem problemas de climatização e com todas as escolas com aparelhos de ar condicionado funcionando.