Apreensão é a palavra que define o clima no QG do PT em São Paulo, onde o candidato a presidente Fernando Haddad e a vice Manuela d’Ávila acompanham a apuração. Eles estão em sala reservada da imprensa.
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Na área destinada a convidados e filiados do auditório do hotel no bairro Paraíso, são poucas as manifestações e o silêncio predomina entre os que acompanham por dois telões a apuração sentados em cadeiras e sofás. O maior barulho vem da imprensa comentando as reviravoltas no Estado e especulando a possibilidade de ter ou não a disputa já definida neste primeiro turno.
Quando a pesquisa boca de urna foi divulgada com o candidato do PSL Jair Bolsonaro com 45% dos votos, o clima foi de comemoração como de um gol. Segundos depois, porém, a divulgação da primeira parcial que colocava Bolsonaro com 49%, e portanto chances reais de vencer já no primeiro turno, trouxe de volta o silêncio e os olhares atentos aos partidários.
A parcial que mostrava a ex-presidente e candidata ao Senado por Minas Gerais, Dilma Rousseff, em terceiro lugar também foi um momento que ressaltou angústia na área dos convidados. O candidato Haddad só deve falar com a imprensa após haver um encaminhamento da apuração.
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