No seu jogo de estreia com a camisa Rubro-negra, gol. Cleber Santana, ex-meia do Avaí, ajudou na conquista de três importantes pontos para a equipe do Flamengo no último domingo, no Serra Dourada.

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O jogador conversou com o jornalista Rodrigo Faraco, colunista do DC, sobre sua ida para o Flamengo e sua carreira. Cleber disse ter ficado “muito feliz em ter estreado bem, feliz por ter conseguido marcar um gol”.

Diário Catarinense – Durante todo o ano, você disse que terminaria a temporada com a camisa do Avaí, para levar o Avaí à Série A. O que houve para você ter mudado de ideia?

Cleber Santana – Foi um acordo entre os clubes. O Avaí e o Flamengo chegaram à um acordo para fazer a negociação e depois vieram conversar comigo. Conversamos e as coisas se concretizaram. Não foi um desejo meu de chegar na diretoria do Avaí e dizer que gostaria de sair. Eu permaneceria da mesma maneira, ficaria até o fim do ano para o acesso à Série A. Como houve um acordo entre os clubes e era uma recompensa financeira muito boa para o Avaí, para ter uma tranquilidade até o fim da temporada, os dois lados chegaram a um ponto em comum. Depois conversaram comigo e as coisas se definiram. Fico na torcida pelo Avaí, fui muito bem recebido pela torcida do clube em Florianópolis.

Diário Catarinense – Você acha que o torcedor avaiano pode, de alguma forma, ficar magoado com você?

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Cleber Santana – Eu acho que não, porque não foi uma coisa que partiu de mim. O meu desejo era permanecer, eu estava muito feliz em Florianópolis, e meus familiares também, como eu sempre falei. Mas como realmente houve este acordo entre Avaí e Flamengo e que depois chegou à minha pessoa, eu deixei na mão deles. Como foi um negócio muito bom para o clube e uma situação muito boa para mim, chegamos a um acordo. Mas torço pelo Avaí, fui muito bem recebido por todos – torcedores, clube, diretoria e imprensa.

Diário Catarinense – A diretoria do Avaí chegou a pedir para que você saísse, por conta da questão financeira?

Cleber Santana – Não, não foi desta maneira. Os dois clubes conversaram, e seria uma situação muito boa para o Avaí. Cheguei a conversar com o presidente do Avaí e ele me disse “se não acontecer a gente vai fazer o máximo de esforço para que tudo permaneça tranquilo, mas como é algo muito bom, vou estar torcendo por você”. Disse à ele que se eu não saísse, estava feliz no Avaí. Agradeci à ele depois que tudo se concretizou. Tudo foi da melhor maneira possível para os dois lados.

Diário Catarinense – Você acha que a sua saída teve algo a ver com a demissão de Hemerson Maria na mesma semana?

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Cleber Santana – Eu creio que não, tenho certeza que não. Conversei com Hemerson, um grande profissional que tive o prazer de trabalhar. Isso faz parte, futebol é assim, sai treinador, entra treinador. A diretoria tomou essa decisão e a gente tem de respeitar. Desejo agora muito sucesso e sorte para o Argel, que é um grande técnico.

Diário Catarinense – Você viu o jogo de estreia do Argel no Avaí?

Cleber Santana – Vi o jogo, estava na torcida. Sempre difícil, não tem jogo fácil. Mas o importante foram os três pontos. Estarei na torcida também contra o Vitória.

Diário Catarinense – Você tem esperança que o Avaí ainda suba?

Cleber Santana – Enquanto há esperança, há torcida. Tudo pode acontecer, só depende do Avaí, o Avaí não depende de ninguém. Estarei na torcida, o Avaí merece.

Diário Catarinense – Como foi estrear no Flamengo fazendo gol?

Cleber Santana – Foi ótimo, fico feliz de ter estreado com vitória. Acho que isso dispensa comentários. A felicidade é imensa e espero continuar desta maneira.

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