A Wetzel apresentará o plano de recuperação judicial modificado aos credores em nova assembleia nesta quinta-feira. É possível que o plano seja votado. Nos bastidores, se dizia, ainda na véspera, que era necessário convencer os representantes do Banco do Brasil. Na assembleia anterior, em novembro do ano passado, o Banco do Brasil e a Bosch pediram para adiar a votação, porque não concordavam com alguns termos.

Continua depois da publicidade

Como ninguém deseja criar embaraços ao funcionamento da metalúrgica, se não houver acerto, é possível acontecer novo adiamento. A rejeição ao plano não interessa a ninguém, porque colocaria a Wetzel na situação falimentar. A empresa está em pleno funcionamento. O mais recente relatório de atividades da devedora, preparado pelo administrador judicial Agenor Daufenbauch, da Gladius Consultoria e Gestão Empresarial, mostra dados de novembro.

Naquele mês, o faturamento somou R$ 8,6 milhões, com alta de 3,65% em relação a outubro. Nos nove primeiros meses de 2016, a companhia metalúrgica faturou aproximadamente R$ 115 milhões. Persistiam prejuízos e baixa liquidez.

Rentabilidade anima

Continua depois da publicidade

A WEG apurou lucro líquido de R$ 323,2 milhões no quarto trimestre de 2016. O valor é 15,8% menor do que o apurado no mesmo trimestre de 2015. Mas significativamente mais elevado do que em comparação com o desempenho obtido entre julho e setembro do ano passado. No caso, subiu 25,7%.

Importante para o negócio e sua competitividade é o dado referente à margem líquida, de 13,6%. O resultado não satisfatório foi a queda na receita operacional líquida, que recuou 13,1% sobre o ano anterior, situando-se em R$ 2,37 bilhões de outubro a dezembro do ano passado.

Apesar disso, o número aponta crescimento de 6,2% na comparação com o que se obteve entre julho e setembro. O Ebitda (geração de caixa) totalizou

Continua depois da publicidade

R$ 400,6 milhões, com margem de 16,9%, significando alta de 2,9 pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2015.

Analistas de mercado consideram os números muito satisfatórios, especialmente pela evolução da rentabilidade operacional. A XP, por exemplo, acredita que poderá haver revisão para cima das expectativas para a companhia, podendo concretizar cenário otimista para as ações cotadas na Bovespa.

Complexidade

A complexidade da nova Lei de Ordenamento Territorial (LOT) é tanta, que as principais entidades empresariais de Joinville vão ter workshops para explicar e tirar dúvidas dos associados.

Continua depois da publicidade

Confira mais notícias sobre Joinville e região

Reconhecimento à qualidade

A DVA Automóveis, representante exclusivo da Mercedes-Benz em Joinville, garantiu pelo terceiro ano consecutivo a certificação ouro do programa de qualidade StarClass, concedida pela montadora no Brasil desde 2006. O prêmio avalia as melhores concessionárias da marca no País. Inaugurado em 2014, o showroom no bairro América consolidou a Mercedes-Benz na liderança do concorrido mercado de carros premium na região Norte do Estado.

– Intensificamos o trabalho, com foco no atendimento. Para 2017, a meta é manter a fidelização de clientes e a prospecção de novos – afirma a gerente da unidade, Kelma Cristina.

Recuperação judicial

A ex-gigante construtora e incorporadora PDG Realty pediu recuperação judicial. O simples anúncio de fato relevante na Bovespa, derrubou o valor da empresa em 99%. A PDG chegou a ensaiar entrada no mercado imobiliário de Joinville há aproximadamente dez anos. Adquiriu terreno no bairro Anita Garibaldi, num local alagadiço. Pretendia erguer condomínio residencial de grande porte no endereço. Nada saiu do papel.

Continua depois da publicidade

Só tem um

Empresas exportadoras e importadoras de Joinville e região estão cada vez mais inquietas com a carência de profissionais da Anvisa, que precisam atender a múltiplas demandas do trade de comércio exterior. O órgão de vigilância sanitária só tem uma pessoa em Joinville para dar conta das necessidades de verificação documental e para liberar cargas. O problema é antigo, mas vem se acentuando. Ao ponto de o Núcleo de Negócios Internacionais da Associação Empresarial de Joinville se mexer. Está preparando ofício, a ser encaminhado

Portos

Dados do Centro Nacional de Navegação Transatlântica mostra que os portos da região Sul responderam por um terço do total da movimentação de carga no Brasil. Itapoá, inexistente até 2011, foi responsável por 17,6% da movimentação na região, no ano passado. Os dez principais portos brasileiros concentraram 90,4% da movimentação.

A ampla liderança, com 38,9% do total, é de Santos, seguido de Navegantes (10,2%). Itapoá aparece em quinto lugar, com 6,3%; e Itajaí na décima colocação, com 2,2%. Os únicos a apresentarem aumento no volume movimentado foram Navegantes (32,9%), Salvador (4%), Itapoá (2,3%) e Suape (0,8%).

Continua depois da publicidade