A Sociesc vai fazer assembleia geral extraordinária no dia 29 de fevereiro para deliberar sobre destituição de administradores e eleger novos membros para a administração. Fará, ainda, alterações no estatuto, com a criação do Instituto Core (nova associação), em consequência de cisão parcial promovida no contexto de negociação feita, no ano passado, com o grupo Ânima Educacional, de Belo Horizonte.
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O balanço financeiro de 2015 da Sociesc registrou déficit (prejuízo) de R$ 135 milhões. Em 2014, obteve superávit (lucro) de R$ 11,6 milhões. Fator determinante para o resultado do ano passado é o provisionamento de R$ 105,9 milhões feito para garantir o pagamento no caso de perda em processos de execuções fiscais previdenciária e da Cofins, movidos pelo governo federal.
No relatório da administração, a Sociesc afirma que o provisionamento foi uma atitude “conservadora”, uma vez que a assessoria jurídica enquadrou a perda do processo como “possível” no julgamento final do caso na Justiça Federal.
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A receita operacional líquida caiu de R$ 154,8 milhões em 2014, para R$ 146,8 milhões apurados no ano passado.
O documento ainda revela que o patrimônio da instituição de ensino foi aumentado em R$ 52,5 milhões no dia 18 de dezembro, passando a totalizar 138.181.868,00. Isso em razão da contribuição a ser integralizada pela da PGP Educação S.A, controlada da GAEC Educação S.A, – Ânima Educação, que passará a responder por todas as atividades atualmente prestadas pela Sociesc, à exceção da Escola Internacional.