O Reputation Institute mapeou as cem empresas brasileiras com melhor reputação junto ao público geral. Do conjunto, oito companhias são de Santa Catarina. Quatro delas – Tigre, Whirlpool, Amanco e General Motors – têm sede ou operação em Joinville; uma, a BMW, em Araquari. Outra, a WEG, é de Jaraguá do Sul; mais uma, a Hering, de Blumenau. Também consta da lista a BRF, com unidades em diversos municípios no interior do Estado. A BMW surge no destacado segundo lugar do ranking geral. A Tigre está na sétima posição. São as únicas catarinenses na lista das top dez.

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A maior diferença entre a nota da companhia listada e a nota da média das empresas de seu respectivo setor está na área de materiais de construção. A Tigre tem 77,7 pontos, contra apenas 59,7 pontos da média do ramo. Uma diferença de 18 pontos. Isso mostra, claramente, a distância que separa a líder de tantas outras. Mas a Amanco, que igualmente aparece entre as melhores, obteve 73,1 pontos. No geral, entre todas as categorias analisadas pelo instituto, a diferença entre a pontuação do líder para a média do setor é de 5,2 pontos.

Ranking de Reputação 2017

1º lugar – Paypal 78,7

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2º lugar – BMW 78,4

7º lugar – Tigre 77,7

17º lugar – Whirlpool 76,3

45º lugar – Hering 74,4

47º lugar – BRF 74,3

60º lugar – Amanco 73,1

76º lugar – General Motors 72,3

89º lugar – WEG Motores 71,9

Os critérios

A pesquisa foi feita em janeiro com 10.257 entrevistados. Cada empresa passou por aproximadamente 110 avaliações. Os critérios utilizados para definir as finalistas foram abrangentes e de duas naturezas: a emocional e a racional. No campo das percepções emocionais, o instituto considerou fatores como confiança, empatia e admiração. No plano mais prático, levou em conta elementos menos subjetivos: liderança, produtos e serviços, ambiente de trabalho, desempenho econômico-financeiro, inovação e cidadania.

Diferenciais

O BRDE vai financiar a instalação de equipamentos de energia solar para os supermercados catarinenses. O prazo de financiamento dos contratos será de até 20 anos. Em geral, o prazo máximo de financiamento de instituições financeiras é de cinco anos. O protocolo de intenção será assinado nesta quinta-feira com a Associação Catarinense de Supermercados (Acats). Na primeira fase, o banco vai destinar R$ 50 milhões. A taxa de juros será de 1% ao mês. Empresas que faturam até R$ 300 milhões por ano poderão financiar 100% dos equipamentos. Os projetos de até R$ 1 milhão terão garantias mais flexíveis. Atualmente, os bancos financiam projetos solares com taxa Selic mais spread (diferença entre a taxa de captação do banco e a taxa cobrada do cliente final nos empréstimos que faz).

Patrocínio

A Aurora Alimentos será a patrocinadora master da Chapecoense. A empresa do agronegócio vai investir R$ 4,5 milhões. O clube tem o objetivo de chegar a 100 mil associados. A cooperativa tem 30 mil trabalhadores e há 70 mil famílias cooperadas. Os diretores das duas organizações assinaram o acordo nesta quarta-feira.

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Fundo Social pode captar R$ 200 milhões

Levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) aponta que as indústrias associadas podem destinar R$ 200 milhões devidos na forma de impostos a projetos sociais incentivados por leis específicas. É possível aplicar em iniciativas locais nas áreas de cultura, esporte, saúde, bem-estar e educação. Para isso, a Fiesc criou o Fundo Social da Indústria. Há duas mil indústrias aptas. Dos R$ 200 milhões estimados, só 30% são, atualmente, aplicados em fundos e projetos incentivados. O restante é pago à Receita Federal.

No total, as empresas podem deduzir 9% do valor a recolher ao governo. Do total, 4% via Lei Rouanet; 1% para auxiliar iniciativas de atendimento a doentes de câncer; 1% para fundo pró-pessoas com deficiência; mais 1% para fundo da criança e do adolescente; outro 1% para fundo do idoso; e mais 1% em incentivo ao esporte.

Piloto

O projeto-piloto está sendo desenvolvido em Jaraguá do Sul. WEG, Duas Rodas e Marisol já aderiram. Várias outras estão estudando adesão. O objetivo é atrair mais empresas à causa e quem tem potencial de doação a projetos sociais. A Fiesc reconhece a cadeia produtiva toda e não apenas uma empresa isolada para fazer o enquadramento. Essa visão permite tentar aumentar o número de potenciais interessados.

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Licenças obtidas

O conselho de administração do Porto Itapoá reuniu-se nesta quarta-feira. O porto já obteve todas as licenças ambientais por parte do Ibama para realizar as obras de ampliação do terminal privado de contêineres. As obras de aterro já estão em andamento. A informação é do assessor de imprensa Alberto Vinício Machado.

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LOT

A Ajorpeme vai promover workshop, ainda neste mês, com a Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável, para tirar dúvidas em relação a aspectos pontuais da nova Lei de Ordenamento Territorial. Exemplo de situação a ser aclarada: indústrias instaladas em ruas anteriormente permitidas e que agora a nova ordem proíbe terão direito a ficar no mesmo local?

Energia

O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, vai mostrar o panorama energético em reunião plenária do conselho deliberativo da Acij. A fala acontecerá no dia 6, segunda-feira.

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Valorização

Em dado momento, as ações da WEG subiram quase 7% no pregão da Bovespa, nesta quarta-feira de tarde, na primeiro dia pós-Carnaval.

Tarifa

A Gol vai criar tarifa mais barata para o cliente que não despachar bagagem. A nova regra, que prevê o pagamento por despacho de bagagem nos voos domésticos, entrará em vigor no dia 14 de março. A companhia aérea já anunciou que o peso máximo de bagagem de mão passará de cinco para dez quilos.