O empresário Moacir Thomazi se autodefine como um detalhista. Eleito presidente da Acij nesta segunda-feira, vai, em seu mandato, olhar para temas internos e de fora da entidade empresarial. Um dos pontos será o da revisão de todos os processos e procedimentos com o objetivo de fazer ainda melhor a administração.

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A estrutura da Acij é de 23 funcionários. Em 1999, quando ele foi presidente pela primeira vez, eram 36. Ao natural – e exemplo de tantas e tantas organizações -, o enxugamento no quadro de funcionários também já aconteceu por lá.

Com jantar de posse marcado para o dia 27 deste mês, Thomazi vai ficar, desta vez, apenas um ano à frente da entidade. Tradicionalmente, o presidente e a diretoria permanecem por um ano, que naturalmente é renovado por igual período. Diante da opção pessoal dele de ficar um tempo menor, rapidamente buscará um sucessor para comandar a Acij em 2017. Esta costura será feita com seus pares.

Moacir Thomazi elogia a gestão de João Martinelli, que entrega o posto daqui a 20 dias:

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– Ele é mais habilidoso do que eu, tem relacionamentos muito bem construídos e fez uma gestão exemplar. Ficará conosco na diretoria.

No plano das prioridades de ação, os fatores de infraestrutura persistem na pauta. Em especial, no campo da segurança, vai ser intensificada a cobrança por instalação de 400 câmeras nas ruas de Joinville – estão instaladas 142 no momento, cem delas digitais. Outras cem foram prometidas pelo governo do Estado para este ano.

Um olhar bem atento à análise e à votação da Lei de Ordenamento Territorial, a LOT, igualmente está no radar. E, claro, fortalecer a representatividade e participar ativamente dos assuntos da cidade continuarão marcantes, ao lado de outras instituições, para além do mundo exclusivamente empresarial.

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Em relação à percepção do momento econômico, Thomazi já diz que os empresários estão com melhor humor do que há alguns meses.

– Estamos saindo do círculo vicioso e começamos a perceber que virá um círculo virtuoso. Empresas e trabalhadores estão dando sua cota de sacrifício. O exemplo mais recente de compreensão da realidade veio do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos, que, no sábado, aceitou a proposta de reajuste salarial fatiada, de 5% em abril, mais 2,5% em agosto e abono de R$ 1.250 em junho.

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Ambiental da Altona

Técnicos da comissão central de licenciamento ambiental da Fatma, em Florianópolis, analisam hoje o processo de licenciamento ambiental prévio e de instalação para a Electro Aço Altona. A empresa pede as autorizações para efetivar a transferência da fábrica de Blumenau para Barra Velha. O processo corre há aproximadamente um ano e meio na Fatma. A coluna apurou que os profissionais do órgão estadual devem negar (indeferir) a solicitação. O motivo é simples: vários documentos e informações complementares não foram entregues. E o prazo para isso terminou.

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Prodec

O conselho deliberativo do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (Prodec) aprovou cinco processos, totalizando mais de R$ 90 milhões em incentivos para expansão de empresas. As companhias estão expandindo e construindo no Estado. O valor vai ser aplicado na economia nos próximos 18 meses, gerando mais de 400 empregos diretos e cerca de mil indiretos. As empresas enquadradas se localizam em São Bento do Sul, Apiúna, Maravilha, São Cristóvão do Sul e Saudades.

– Temos ainda outros três processos que passarão por avaliação e devem ser aprovados nas próximas reuniões – afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina, Carlos Chiodini.

Termina a greve

Finalizada no fim de semana na maior parte do Estado, a greve dos trabalhadores envolvidos no transporte de valores terminou também em Florianópolis ontem, após reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. Apenas na região da Capital, os representantes da categoria não haviam aceitado o acordo proposto pelo desembargador Jorge Luiz Volpato de 10,5% de reajuste salarial.

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Palestra

O filósofo, professor, advogado e jornalista Clóvis Barros Filho fala sobre Mudanças que transformam mercados nesta terça-feira, às 19h30, no Teatro da Scar, em Jaraguá do Sul, num evento promovido pela Acijs e Apevi.

Controle

Os cartórios devem informar à Receita Federal cada ato de registro de compra e venda de imóveis. Com sistema de registro imobiliário nacional, o Fisco terá mais facilidade para encontrar bens de contribuintes que devem imposto.