A japonesa Nissan, que está há apenas dois anos no mercado nacional, cresce mais de 10% ao ano e busca ampliar a fatia de negócios no Brasil. Atualmente, a montadora detém 2,6% do bolo no País, mas em Santa Catarina esse percentual é maior, diz o vice-presidente de marketing e vendas da Nissan, Ronaldo Znidarsis.

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O executivo visitou as três concessionárias em operação no Estado – Joinville, Blumenau e Jaraguá do Sul – nesta quarta-feira. A Nissan tem 170 lojas espalhadas pelo País. Znidarsis admite que por ter entrado no mercado nacional bem mais tarde do que as demais montadoras, a montadora tem uma missão mais árdua.

– Nosso maior desafio é fazer o brasileiro conhecer a marca – diz.

A Nissan, uma das principais patrocinadoras das Olimpíadas do Rio 2016, investe mais de R$ 1 bilhão em marketing neste que é o maior evento esportivo do mundo. Aproveitando a oportunidade, a montadora vai lançar, em agosto, durante os Jogos Olímpicos, seu carro SUV, o Kicks.

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Znidarsis comemora o resultado da divulgação antecipada do produto, por causa da exposição do veículo durante os trajetos da tocha olímpica por 329 cidades brasileiras. Festeja porque mais de mil consumidores já fizeram reserva do SUV, antes mesmo de chegar às lojas. Pesquisas feitas indicam como é o comportamento do consumidor potencial de carros:

– O principal fator na hora de o brasileiro decidir pela compra de um carro é o design exterior. Por isso, nossa proposta é a de levar ao cliente modelos com design arrojado.

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Panificação

Na Exposuper, e depois no Senai Sul, o consultor Márcio Gilberto fez palestra sobre inovação e cenários para o setor da panificação. Destaca três fatores: as panificadoras devem evoluir na oferta de produtos mais saudáveis; insistir em itens agradáveis aos paladares dos clientes (os chamados indulgentes); e se preocupar com mais eficiência operacional. Pesquisa mostra que o fluxo de consumidores caiu 4% no último ano nestes estabelecimentos.

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Udesc

A Udesc assina a ordem de serviço e lança nesta quinta-feira a pedra fundamental para o início das obras do novo prédio do Centro de Educação do Planalto Norte (Ceplan), em São Bento do Sul. O investimento soma R$ 8,46 milhões. O edifício terá dois blocos, com área total de 4,8 mil metros quadrados, e a previsão de conclusão das obras é de 18 meses.

Exposuper

O governador Raimundo Colombo visita a Exposuper nesta quinta-feira, a partir das 16h30, onde 46 empreendedores rurais expõem produtos da agricultura familiar. Na sequência, às 17h30, inaugura as obras da rede subterrânea de energia elétrica em nove ruas do Centro de Joinville, um investimento de R$ 8,2 milhões do Estado.

A Celesc empregou mais de 30 mil metros de eletrodutos e construiu 190 caixas de passagem para instalar os dez transformadores necessários à obra com potência total de 7,05 MVA. Foram mais de 11 mil metros de cabos de média tensão e outros 25 mil de baixa tensão, tendo potência para 1,1 mil unidades, entre consumidores comerciais e residenciais.

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Aplicativo

A Câmara de Comércio Brasil-Alemanha (Amcham) lança aplicativo com informações sobre 2 mil eventos empresariais promovidos em 14 cidades brasileiras, inclusive Joinville. A ferramenta pode ser usada nos sistemas iOS e Android. O grande diferencial é a agenda completa voltada para empresários e executivos interessados em participar de fóruns, seminários e rodadas de negócios. O app Amcham reúne também notícias e vídeos com informações e tendências empresariais de temas como gestão, pequenas e microempresas, startups, inovação, competitividade, entre outros.

Concessão

A logística aeroportuária continua na lista dos problemas de infraestrutura em Santa Catarina. Se em Joinville o plano diretor do aeroporto prevê investimentos de centenas de milhões de reais, mas não há licitação, o Fórum Parlamentar Catarinense se reuniu com a superintendente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Clarissa Costa de Barros, e técnicos da agência com a finalidade de questionar o processo de concessão do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, de Florianópolis.

Giro e empregos

A Fiesc pediu ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que o governo financie o capital de giro das empresas. O presidente Glauco Côrte defendeu o uso dos depósitos compulsórios – parcela dos recursos captados pelos bancos junto a seus clientes e que são recolhidos obrigatoriamente ao Banco Central – dentro da política definida pela autoridade monetária.

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A composição do saldo desses depósitos líquidos disponíveis é de R$ 385 bilhões. Um quarto desse valor, ou perto de R$ 100 bilhões, poderia ser destinado para investimentos e capital de giro, com a contrapartida da reabertura proporcional dos postos de trabalho fechados.