Joinville abriu 7.186 empresas no ano passado. O número é 20,5% superior aos 5.959 negócios que surgiram em 2015 no município. Percentualmente, foi o segundo maior índice entre todas as seis principais cidades catarinenses. Em todo o Estado, no ano passado, foram abertos 82.362 negócios, total 16,9% superior ao do ano anterior, quando 70.437 empresas foram constituídas. As informações são da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), com base nos relatórios da Junta Comercial (Jucesc). O maior destaque, em percentuais, é para Criciúma, com acréscimo de 21,3% de um ano para outro. Florianópolis aparece em terceiro lugar, com 19%; em Lages, o incremento foi de 15,7%; em Blumenau, o número subiu 15,1%; e em Chapecó, 13,1%.
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Debêntures
A Dânica Zipco Sistemas Construtivos, de Joinville, emite debêntures conversíveis em ações no valor de R$ 50 milhões para redução de seu endividamento. E se houver saldo, o restante do dinheiro será utilizado para capital de giro. Os sócios devem integralizar a subscrição no prazo de 12 meses. O fundo Pátria de Investimentos e Participações é importante acionista do negócio. Mas a Brazil Steel Investimentos e Participações e outros sócios renunciaram, expressamente, ao direito de preferência para a subscrição dos papéis.
Empresas de Joinville fazem masterplan em Lages
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Os escritórios joinvilenses VIA Arquitetura Imobiliária e Szoma Arquitetura, juntamente com o Grupo Praiatur, de Florianópolis, venceram a licitação e estão elaborando novo planejamento estratégico (masterplan) do Lages Business Park, em Lages. O condomínio empresarial será instalado no terreno anteriormente destinado à empresa chinesa Sinotruk, no distrito de Índios. Como o grupo asiático desistiu de investir na construção de fábrica de tratores no município serrano, o espaço ficou ocioso e nova destinação foi definida. A área total tem 1.509.027,81 metros quadrados. O projeto deverá ficar pronto em seis meses. O formato do condomínio ainda não está decidido. O mais provável é que seja pelo modelo de venda separada de cada lote para os interessados. Uma consultoria foi contratada para fazer o estudo detalhado das potencialidades de negócios do empreendimento. A ideia, naturalmente, é respeitar as vocações econômicas da região. Por essa lógica, atividades industriais ligadas ao segmento da agroindústria, por exemplo, poderão ganhar destaque. A primeira fase do empreendimento terá 300 lotes. O projeto todo contempla três etapas.
Cade aprova aquisição
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, na semana passada, a compra da Fabrimar, do Rio de Janeiro, pela Tigre. Na primeira quinzena de fevereiro, a empresa joinvilense vai detalhar as estratégias para o novo negócio, adquirido em 2016. A Fabrimar é marca importante e com forte penetração junto aos consumidores da região Sudeste do País.
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A inflação
O IPCA- 15, considerado prévia da inflação mensal, foi de 0,31%, em janeiro. Analistas calculavam que seria entre 0,32% e 0,39%. Este percentual é o menor índice para o mês desde 1994. Em dezembro do ano passado, o índice foi de 0,19%. Anualizada, a inflação nem chega a 6%. Estes números não são necessariamente uma ótima notícia. Se, por um lado, o índice de janeiro ficou abaixo do que os analistas calculavam, é igualmente verdadeiro que a massa de 12 milhões de desempregados e os 60 milhões de inadimplentes empurram os preços para baixo. Ao menos, impedem que subam. Claro: com consumo retraído, os preços estagnam. O caminho para a retomada efetiva da economia passa pela reentrada desses brasileiros ao consumo regular de produtos não essenciais: os semiduráveis e os duráveis.
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Mudança organizacional
A General Motors muda sua estrutura organizacional na América do Sul. Terá três unidades de negócios distintas. A GM Mercosul reúne Brasil e Argentina, sob a liderança do executivo Carlos Zarlenga. A GM Central integra as atividades no Chile, Bolívia, Paraguai, Peru e Uruguai. E Colômbia, Venezuela e Equador passam a compor a GM Andina.
De olho no futuro
A Companhia Águas de Joinville fez reunião do conselho de administração nesta quinta-feira. Na ocasião, foi reconduzido ao posto o presidente Jalmei Duarte. Os diretores das áreas técnicas Dieter Neermann e Larissa Brandão Nascimento também continuam nos cargos. A companhia tem árdua missão para elevar o índice de esgoto tratado no município a níveis minimamente adequados a uma sociedade que se pretende moderna.
As prioridades de Udo Wagner
O novo secretário de Desenvolvimento Econômico de Jaraguá do Sul, Udo Wagner, tem três prioridades: colocar em funcionamento o Centro de Inovação Tecnológica até o fim do ano; criar o Centro Up, direcionado a estimular empreendimentos; e desenvolver ideias que contribuam para uma cidade mais inteligente e de melhor qualidade de vida. O objetivo é atuar para mudar a matriz econômica do município. Udo também quer, via diretoria, formatar projetos qualificados de interesse da cidade e buscar recursos federais para obras essenciais. Uma das prioridades, neste caso, é conseguir revitalizar o Centro Histórico do município. O secretário, que acumula a função de vice-prefeito de Jaraguá do Sul, vai chamar os deputados federais mais votados no município e os três senadores catarinenses para fazerem emendas incluindo verbas ao orçamento federal para as prioridades definidas.
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Governança
O governo Colombo vai padronizar as regras de governança das empresas de Santa Catarina. O decreto 1025 foi assinado ontem. Incluem-se nas novas regras a Cidasc, Epagri, Ciasc, Badesc, SCPar, Santur e Ceasa, além da Celesc. Medidas no sentido de melhorar os padrões evolutivos de gestão no meio público sempre devem ser saudadas.