Claudio Loetz: imobiliária negocia com grupo paulista para instalar shopping na zona Sul de Joinville

A região Sul de Joinville está madura para receber um shopping center popular e o empresário Izaltino Odorizzi, da Imobiliária Casa Nova, negocia com grupo paulista a instalação de empreendimento do gênero, em área aproveitável de 117 mil m2, localizada na rua Santa Catarina, em endereço de fácil acesso.

Odorizzi detalha que o esboço do projeto prevê 200 lojas, além de âncoras – uma delas um supermercado. O formato do possível futuro centro comercial pretende atender necessidades de uma população de mais de 400 mil pessoas residentes nos bairros da região e, ainda, das cidades próximas como Barra do Sul, São Francisco do Sul, Guaramirim.

Atualmente, estes consumidores estão praticamente desassistidos, e têm de se dirigir ao Centro ou até a zona Norte de Joinville para fazer compras ou se divertir em shopping.

O que retarda a iniciativa do pretendido empreendimento no Sul é a legislação urbanística em vigor. Pela atual Lei de Ordenamento Territorial é proibido erguer um shopping naquela área escolhida pelos investidores. Assim, a esperança dos interessados é que o projeto da nova LOT, enviado à Câmara de Vereadores, seja aprovado. Enquanto isso não acontece, nada de shopping naquele local.

O Sul, como até as pedras sabem, é o ambiente socioeconômico com maior potencial de expansão populacional e de negócios de Joinville para as próximas décadas. E é uma vasta área geoeconômica quase esquecida.

A região Sul não tem faculdade de ponta; não tem hospital; não tem empresa de grande porte; não tem instituição de treinamento de mão de obra para a indústria. São só alguns exemplos de carências múltiplas, que precisam ser resolvidas.

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A Caixa e o JEC

A exemplo de outros clubes catarinenses (Figueirense, Avaí, Chapecoense), a Caixa Econômica Federal poderá ser o patrocinador master do JEC neste ano. Ao menos, o secretário de Planejamento do governo do Estado, Murilo Flores, que esteve em Joinville na segunda-feira para reunião sobre estruturação da Agência de Desenvolvimento Regional, faz os contatos neste sentido. O valor do patrocínio, se obtido, vai girar ao redor de R$ 300 mil mensais.

Como a Caixa sempre pede contrapartida de contas públicas do município ao qual dá apoio, há, desta vez o que entregar: as folhas da Cia. Águas de Joinville (valor de R$ 1,63 milhão, sem encargos) e do Ipreville (fundo de pensão dos servidores municipais), dão amparo à solicitação. É possível que reunião seja marcada para a próxima semana, em Florianópolis, para as partes avaliarem a situação e avançarem nas negociações. As perspectivas, hoje, são bem mais favoráveis do que há três anos.

Sede da Receita

Começaram os serviços para a construção do edifício-sede da Delegacia da Receita Federal em Joinville, na avenida Helmuth Fallgatter, no bairro Boa Vista, com o corte de vegetação e terraplenagem. Foi necessário obter, na Justiça federal, autorização formal para os trabalhos. Isso porque a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura indeferiu, em julho de 2015, solicitação protocolada no ano anterior.

A ação judicial garantiu a realização da obra desde outubro do ano passado. A sede terá 5698 m2, distribuídos por quatro pavimentos. A construtora Ideal Engenharia, de São José dos Pinhais ganhou a licitação e tem prazo para entregar o imóvel pronto até outubro de 2017.

Planejamento integrado

O foco da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR, ex-SDR) será o de resgatar a ideia de planejamento integrado dos municípios de cada região com a identificação de gargalos e prioridades. Para isso, a Secretaria de Planejamento do governo estadual já tem os dados de índice de desenvolvimento humano, do PIB per capita e outras informações sócioeconômicas para orientar as discussões a serem feitas com os representantes dos municípios.

Campanhas

A Nielsen lançou o digital brand effect (DBE), solução de medição e aprimoramento que permite a anunciantes, agências e veículos avaliarem, em tempo real, o resultado de suas campanhas digitais.

Empresa nega

Sobre nota publicada na edição da última segunda-feira, a Malwee LMG (Carinhoso) nega que irá fechar a fábrica da unidade em Jaraguá do Sul. O grupo também afirma que a produção não será transferida e reforça que não há nenhuma intenção neste sentido.