Depois de ter crescido 50% ao ano por muitos anos, a rede Havan colocou o pé no freio em seu processo de expansão do número de lojas. Opera com 93 unidades espalhadas por 14 Estados. No ano passado, abriu apenas sete. A previsão era inaugurar 20, atingindo a cem estabelecimentos até dezembro de 2015.

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Dadas as condições ruins da economia e as incertezas no cenário político, o empresário Luciano Hang perdeu a pressa de atingir essa marca. Estrategicamente, abandonou a vaidade para concentrar esforços na rentabilização dos negócios já maduros. A opção é correta.

Argumenta, com muita consistência que vai chegar lá, às cem lojas, quando tiver certeza de que o País e a economia brasileira vão comportar este número e surgirem sinais de recuperação da atividade econômica e do poder de compra da população. Diante da realidade de desemprego grande e insegurança generalizada, para 2016, por enquanto, estão definidas apenas mais duas lojas: em Jundiaí, e em Praia Grande, as duas no Estado de São Paulo.

Hang, cauteloso, vai esperar até março para decidir seu planejamento de ações. Mesmo diante de dúvidas, antecipa que, após mirar mercados do Sudeste e Centro-oeste, a ênfase no crescimento vai se dar em municípios de Santa Catarina e do Paraná. Tanto em locais onde já atua, abrindo mais estabelecimentos, como em municípios destes dois Estados nos quais ainda não chegou.

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Revela que Joinville terá, sim, a sua terceira loja, a ser construída às margens da BR-101, num modelo semelhante ao da unidade de Barra Velha.

– Joinville sempre nos deu muita alegria. A cidade foi muito receptiva. As duas lojas em operação dão bons resultados. Por isso, planejamos mais uma.

Para além da região Sul, a Havan quer avançar para as regiões Norte e Nordeste. Mas Hang evita falar de cronograma e datas. Explica que enquanto o céu estiver cinzento, com nuvens, continuaremos a esperar. O empresário, sim, teve de repassar parcela da alta da inflação para os preços como forma de proteger o negócio.

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– É utopia imaginar que uma empresa pode dispensar o lucro. Ninguém trabalha com prejuízo. Se o fizer, aí, sim, vai quebrar. Assim, o repasse é inevitável.

Em meio a tanta turbulência, o empresário enxerga boas perspectivas para a indústria têxtil nacional. Explica: com o dólar a R$ 4, se torna impraticável comprar produtos no exterior. A consequência, benéfica, será o aumento das encomendas do varejo aos fabricantes nacionais. Faz sentido. Pelos cálculos do setor, o Brasil deixará de importar 650 milhões de peças, o que dará impulso à nacionalização da produção.

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Ambiental

O condomínio Perini Business Park reserva 600 mil m² de área de preservação permanente (APP) de mata atlântica. O Núcleo de Educação Ambiental Fabio Perini, instalado ao lado de uma grande porção dessa área verde, fechou o ano de 2015 com a marca de 1.508 visitantes. Esse público é composto por escolas (1.038), empresas (421) – sendo que destes 379 participaram da 2a Semana do Meio Ambiente – e de demais eventos como o Dia da Criança solidária (49).

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Comando

O Walmart Brasil muda o comando. Flávio Cotini, atual vice-presidente de finanças, foi promovido a presidente e CEO da operação no país. Assume o novo cargo em 1º de fevereiro. O atual presidente, Guilherme Loureiro, promovido, passa a comandar o Walmart no México e na América Central.

Dívida diminui

A Prefeitura de Joinville irá abater R$ 63,8 milhões da dívida que tem com o governo federal ao aderir ao novo modelo de cálculo proposto pela União. A adesão será possível pela aprovação de projeto de lei que a Prefeitura enviou para a Câmara de Vereadores esta semana e foi aprovado em sessão extraordinária de quinta-feira (14). Atualmente, Joinville deve R$ 108.946.430,96, que, com o novo método, será reduzida para R$ 45.067.095,11. Ou 58,4% menos. O passivo é resultante de empréstimos tomados desde 1985, que foram aplicados em programas e obras na cidade. Com a repactuação, o repasse mensal cai de R$ 1,3 milhão para R$ 540 mil.

TI

A Fiesc vai liderar missão empresarial catarinense à feira CeBIt, maior e mais importante evento mundial voltado ao segmento de tecnologia da informação (TI), que acontecerá entre 12 e 19 de março, na Alemanha.

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