O Banco Rothschild tem o mandato e busca investidor para ser sócio nos seis shopping centers do Grupo Almeida Junior em Santa Catarina: Garten Shopping (Joinville), Continente (São José), Balneário Camboriú, Neumarkt (Blumenau), Norte Shopping (Blumenau) e Das Nações (Criciúma). No próximo ano, deverá ser inaugurado empreendimento em Chapecó. Em nota, a assessoria de imprensa da rede nega que o empresário Jaimes Almeida Junior tenha a intenção de se desfazer das operações. Afirma que “está estudando a possibilidade da venda de até 20% na plataforma dos seus seis shoppings, e não da empresa, mantendo expressiva participação majoritária nos seus ativos, e ainda acima da média do setor. A empresa investiu, nos últimos sete anos, mais de R$ 1,3 bilhão na construção de cinco novos shoppings e expansões em Santa Catarina.
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– A Almeida Junior é a única empresa do setor que não possui sócios investidores, tanto na plataforma corporativa, quanto no nível dos seus shoppings. As demais empresas do setor ou já fizeram IPO e são companhias listadas na Bovespa ou possuem fundos internacionais em sua estrutura societária ou nos seus shoppings.
E continua a nota, explicando:
– A decisão de avaliar esta oportunidade está ancorada no novo ciclo de crescimento, com o desenvolvimento do sétimo shopping da empresa, em Chapecó, expansão do Garten Shopping em Joinville (mais 8 mil m², em 2017), e oportunidades de aquisições de shoppings em operação no Estado.
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O Grupo Almeida Junior já teve sociedade. Foi com a gigante australiana Westfield, um player global, nos negócios em Santa Catarina. Na parceria, cada um dos sócios detinha 50% e, juntos, miravam a liderança nacional. A união durou de agosto de 2011 a abril de 2013, quando o empresário catarinense comprou a parte da Westfield. Acabou por desentendimentos em relação a estratégias de crescimento.
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Fecomércio comemora Supersimples
O presidente da República, Michel Temer, sancionou o projeto que cria novas regras do Supersimples, elevando o faturamento anual das empresas enquadradas neste modelo de legislação tributária. Na foto, Temer (ao centro), com autoridades e lideranças empresariais. Em Santa Catarina, um dos segmentos que devem ser beneficiados é o de bebidas. As cervejarias artesanais, vinícolas, cachaçarias e fabricantes de licores passam a se enquadrar no regime diferenciado. Atualmente, a carga tributária sobre o faturamento está na faixa 60%. Com a nova legislação, a alíquota cai pela metade. O presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, comemora:
– As empresas podem empregar e investir sem medo.
13º salário põe R$ 8 bilhões no mercado
Quase 3,7 milhões de catarinenses receberão 13º salário neste ano, num total de R$ 8,05 bilhões, a pingar nas contas bancárias. O valor significa 4% da totalidade dos benefícios a serem concedidos em todo o País. Também representa 25% da região Sul e representa 3,1% da riqueza (PIB) gerada no ano no Estado. Os empregados formais, com carteira assinada, respondem por sete de cada dez pessoas favorecidas com a remuneração anual extra.
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Números
Trabalhadores formais:
2.258.970 pessoas.
Valor total dos benefícios: R$ 5.787.779.820,00.
Valor médio: R$ 2.562,13.
Aposentados e pensionistas:
1.397.548 pessoas.
Valor total dos benefícios: R$ 2.260.755,54.
Valor médio: R$ 1.617,66.
Total de beneficiários:
3.656.518 pessoas.
Valor total a receber: R$ 8.048.535.361,00.
Valor médio: R$ 2.071,24.
Saturação
A saturação da BR-101, as obras previstas pela Autopista Litoral Sul (Arteris) e o futuro da rodovia serão os temas abordados pelos diretores da Arteris e da câmara de transporte e logística da Fiesc na reunião da Acij no dia 7 de novembro. Empresários de Joinville estão preocupados com o estrangulamento do tráfego na rodovia, especialmente no trecho entre Navegantes e Itapema, onde não há cobrança de pedágio, e o fluxo de carros aumenta exponencialmente, por demanda crescente de pessoas vindas da região de Blumenau em direção às praias. Claro, também há natural movimento de veículos que seguem no sentido sul, em direção a Florianópolis, a partir de Joinville. Começa pressão empresarial por revisão do modelo de contrato da concessão operado pela Autopista.