A GM vai dar férias coletivas a funcionários da fábrica de motores e cabeçotes de Joinville. A medida atinge 220 empregados da linha de produção, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos.
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Procurada pela reportagem, a empresa, via assessoria de imprensa, emitiu nota informando que os trabalhadores do primeiro e segundo turnos vão paralisar as atividades entre os dias 15 e 28 de junho. Já os operários do terceiro turno ficarão sem trabalhar entre os dias 14 e 27 deste mês.
O sindicato alega, porém, que a operação no terceiro turno está suspensa desde o início deste mês – funcionários teriam sido remanejados para os períodos matutino e vespertino, de acordo com a entidade. A GM não confirma a informação. A empresa comunica que a medida tem como objetivo “ajustar o volume de produção à atual demanda do mercado”.
A crise não afeta apenas a unidade joinvilense. Os complexos industriais de São Caetano do Sul, São José dos Campos e de Mogi das Cruzes, todos em São Paulo, também vão dar férias coletivas de pelo menos duas semanas aos trabalhadores. Em alguns casos, a montadora adotará o sistema “lay off”, que permite suspender temporariamente o contrato de parte dos empregados com redução de seus salários.
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A montadora não confirma o número total de funcionários que entrarão em férias coletivas no País. Mas apenas no complexo industrial de Gravataí (RS), que monta os modelos Ônix e Prisma e que recebe parte dos motores e cabeçotes fabricados em Joinville, cerca de 9 mil trabalhadores ficarão em férias por duas semanas, segundo estimativa do sindicato dos metalúrgicos local.