A Fundação de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma) concedeu as licenças ambiental prévia (LAP) e de instalação (LAI) para empreendimento de lavra industrial de cristais e corindo (safiras e rubis) para uso industrial em vasta área margeada pela rua Romário de Souza Borges, na localidade de Porto Itaperiú, região do Escalvado, no município de São João do Itaperiú, limite com Barra Velha, na região Norte do Estado. A concessão para lavra tem validade por um ano. O empreendedor, a Secco Comércio Atacadista de Minerais, constituída em setembro 1992 e sediada em Barra Velha, vai explorar 12 mil metros cúbicos de cascalho por ano, em área útil licenciada de 1,7 hectare (ha) – espaço equivalente a 17 mil metros quadrados. O terreno onde se localiza a área a ser escavada ocupa 6 ha, ou 60 mil m². A empresa, que se dedica à extração de minerais preciosos, já obteve o registro no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para atuar naquele local. O DNPM tem a responsabilidade de fiscalizar esse tipo de atividade. Devido a sua extrema dureza e durabilidade, o rubi é muito empregado em variadas aplicações industriais nas quais é necessária resistência ao desgaste a longo prazo.

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A primeira vez em que o assunto ganhou notoriedade foi há quase oito anos. O “AN” publicou reportagem em 7 de abril de 2009 revelando que havia, já à época, o interesse de empresários gaúchos em prospectar área nos limites entre São João do Itaperiú e Barra Velha. O então prefeito de Barra Velha, Samir Mattar, chegou a pedir apoio à Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) – hoje ADR – para a causa. Imaginou, mesmo, a possibilidade de investidores árabes se interessarem em comprar os produtos da eventual exploração de pedras preciosas.

Mais um ano

O empresário Giuliano Donini foi reconduzido para mais um período à frente da diretoria da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul. O mandato vai até fevereiro de 2018.

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Indicadores de saúde

O Sesi coloca à disposição das indústrias catarinenses um aplicativo que calcula os indicadores de segurança e saúde do trabalho. As informações também possibilitam às empresas comparar seu desempenho com outras companhias, levando em consideração acidentes e doenças do trabalho, que interferem diretamente no cálculo do fator acidentário previdenciário. Por meio do link com o site da Previdência, as organizações também podem verificar o número de acidentes e afastamentos que estão registrados no INSS para determinado CNPJ. As empresas interessadas podem acessar o aplicativo no site www.sesisc.org.br. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que, no Brasil, 4% do produto interno bruto são perdidos, anualmente, com afastamentos e pagamentos de auxílios-doença.

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Concessões e apertos

A Prefeitura de Jaraguá do Sul vai formatar editais de concessões de equipamentos públicos à iniciativa privada. Entre eles, o cemitério, o serviço de estacionamento rotativo, espaços na rodoviária, entre outros. A regra legal, a instrução normativa 22, que autoriza a adoção dessa medida, entrará em vigor em março. Outras ações a serem implementadas são a utilização de pregão eletrônico em licitações; instituição de central de compras; revisão dos contratos; manutenção da redução do horário de jornada de trabalho. Outras decisões anunciadas passam por leilões de móveis e imóveis; recadastramento imobiliário; criação de nota fiscal eletrônica; alterar a lei para permitir protesto de títulos.

Tuper dispensa

A Tuper, de São Bento do Sul, demitiu 60 funcionários nesta semana. No ano passado, a empresa já havia dispensado grupo significativo de funcionários e precisou ceder 40% do seu controle acionário para a ArcelorMittal Brasil, em troca de dívidas para com seu fornecedor de aço – matéria-prima essencial ao processo produtivo da indústria metalúrgica.

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Comportamento financeiro

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e o Serviço de Proteção ao Crédito Brasil iniciaram novo levantamento mensal sobre o comportamento da população em relação à poupança. É o Indicador de Reserva Financeira. Em janeiro, primeiro mês da pesquisa, seis de cada dez brasileiros não guardaram nenhum centavo. Veja os outros dados na tabela.

  • 62% não conseguiram guardar nada.
  • 62% não possuem nenhuma reserva.
  • 29% guardam sobras, depois de pagarem todas as despesas.
  • 7% fazem reservas regularmente.
  • 58% dos brasileiros das classes A e B são poupadores habituais.
  • 30% dos brasileiros das classes C/D e E são poupadores frequentes.

Onde os brasileiros aplicam:

  • Poupança: 60%.
  • Deixam em casa: 20%.
  • Fundos de investimentos: 10%.
  • Previdência privada: 6%.
  • Outros: 4%.

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