Claudio Loetz: Economia e meio ambiente na baía da Babitonga

Estudo preliminar de profissionais dedicados ao Projeto Baía da Babitonga e que representam o Grupo Pró Babitonga (GPB) foi apresentado na Acij. A convivência entre as atividades econômicas e a conservação ambiental do ecossistema foi o objeto da fala do oceanógrafo Leopoldo Gerhardinger, coordenador do grupo. O tema sempre gera estresse. Há quem deseje mais flexibilidade jurídica, há quem queira mais controle para evitar degradação do espaço físico, em nome da perpetuação das espécies marinhas. Em meio a este embate entre o capital e os ecologistas, surge um encaminhamento novo sugerido pelo GPB. Pretende organizar a estrutura de negócios na área da lâmina d?água (mangues e restingas) em sintonia com a ideia de conservação ambiental em toda a região. O projeto é desenvolvido pela Univille.

Rascunho em junho

O rascunho do plano fica pronto em junho deste ano. O documento final, já com as contribuições de todos os participantes, em abril de 2017. A baía se espalha por seis municípios: Joinville, Araquari, Balneário Barra do Sul, São Francisco do Sul, Itapoá e Garuva. Nela, há 70 ilhas. Os interesses econômicos envolvidos nesse espaço geográfico são bilionários. Para além de novos terminais portuários, há ideias para marinas, complexos de lazer e hotéis, por exemplo. A intenção do GPB é montar um grupo heterogêneo de organismos interessados no assunto, com 32 integrantes: 14 membros do setor público, nove do segmento econômico e mais nove de organizações sociais.

Economia

Atualmente, há 1.700 pescadores cadastrados, três portos em operação e mais seis terminais em processo de licenciamento ambiental. Ainda há negócios em torno do turismo e agentes de transporte aquaviário. E problemas: poluições industrial e a que nasce da atividade portuária e a pesca irregular.

Potencial

A organização mundial de apoio ao empreendedorismo Endeavor selecionou as 24 empresas catarinenses com maior potencial de crescimento em 2016 para o Programa Promessas. Dessas, quatro são de Joinville: Asaas, Ecoville, Ectas e Quirius. A iniciativa é um ciclo de aceleração que conectará os catarinenses aos grandes mentores da rede Endeavor, buscando transformá-los em cases empreendedores do Brasil.

Agora, os EUA

A Vitalin Alimentos, de Jaraguá do Sul, foi certificada com o selo internacional Gluten Free – a principal certificação do mercado de alimentos sem glúten do mundo, reconhecido em 27 países. Presente em todos os Estados brasileiros, atende ao varejo e ao segmento de food service (padarias, pizzarias, restaurantes, hotéis e empórios). A partir do segundo semestre, a companhia pretende iniciar as exportações para os Estados Unidos.

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Correios

A federação dos carteiros dos Correios em Santa Catarina anuncia paralisação do atendimento nesta quarta-feira nas unidades em todo o Estado. Critica a implantação do projeto de reestruturação da empresa. Diz que a implantação da entrega alternada (DDA – não mais diária – está fechando agências em diversos municípios. A população vai demorar mais tempo para receber as correspondências.

Alemães em Joinville

Gestores e técnicos do Instituto Fraunhofer de Sistemas de Produção e Tecnologia de Design (IPK, na sigla em alemão), sediado em Berlim, estarão em Joinville nesta quinta-feira. Visitam os institutos de laser e de sistemas de manufatura. O grupo também vai se reunir com indústrias que podem ser potenciais parceiras em projetos relacionados à indústria 4.0.

Pessoas físicas

Nesta reta final do prazo de declaração do Imposto de Renda, a Delegacia da Receita Federal em Joinville amplia a fiscalização sobre declarações de pessoas físicas. Trinta e quatro pessoas foram enquadradas e as multas somam R$ 715.310,73. O pente-fino está sendo feito em deduções declaradas nos itens pensões alimentícias, contribuição patronal aos empregados domésticos, despesas médicas e previdência complementar dos servidores públicos.