O consumo dos moradores de Joinville aumentou R$ 3,814 bilhões entre 2010 e 2015. É o que mostra um levantamento feito pela consultoria especializada IPC Marketing, de São Paulo. É o principal destaque dentro do Estado. Da região Sul, Santa Catarina, que é o sétimo maior Estado consumidor do País, com 4,6% de participação do bolo nacional, é onde o interior tem maior presença no potencial de consumo.
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Os 273 municípios do interior catarinense passaram de 78,3% do total de consumo do Estado para 79,9% entre 2010 e 2015. Isso significa que agora há mais R$ 28,8 bilhões no bolso da população do interior catarinense em comparação com cinco anos atrás: Santa Catarina tem potencial de consumo de R$ 170,1 bilhões.
Joinville participa com 9,21% do IPC estadual. Há cinco anos, o percentual era de 8,66%. Isso significa variação de 0,110228 ponto percentual. Blumenau aparece em segundo lugar. Natural, dado que são os dois municípios com mais população e estrutura de negócios de varejo mais consolidada do que os demais.
O estudo analisa mais de 20 categorias de itens de consumo. Desde manutenção do lar a gastos com escola, passando por compras em supermercados e aquisição de veículos, por exemplo.
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Na região Sul, a participação de consumo dos residentes em municípios do interior chega a 66,2% neste ano, com R$ 437,4 milhões, ante 61,1% anotados em 2010. O fenômeno da interiorização do consumo demonstra ter havido aumento de R$ 190 bilhões nos últimos cinco anos em todo o País.
Em 2010, a média do consumo das cidades do interior atingia 48,9% (há dez anos, era de 47,4%). Atualmente, restam às capitais estaduais e suas regiões metropolitanas 46% (correspondendo a R$ 1,677 trilhão) da potencialidade de consumo no País. Em 2010, era equivalente 51,1%.
Com a renda nas mãos do consumidor, os dados analisados pelo IPC Maps indicam não só que a movimentação de recursos evoluiu pelas cidades interioranas, como também revelam para onde está indo o seu crescimento.
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15 metros
A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Joinville planeja terminar ainda neste ano o detalhamento do documento que trata do diagnóstico sócioambiental do município. Na prática, a proposta prevê que os empreendimentos poderão ser construídos com afastamento de, no máximo, 15 metros de rios e córregos.
A legislação atual determina até 30 metros, inviabilizando novos negócios em várias regiões da cidade. Depois de entregue a outros órgãos, terá de ir, ainda, à Câmara de Vereadores, para aprovação. No novo texto, a área urbana consolidada já está mapeada.
Cenário econômico
A economista do Banco Safra Priscila Deliberalli disse ontem, na Acij, que as soluções para a crise econômica do Brasil passam pela equação da crise política vivida em Brasília. Afirmou que pela primeira vez, desde os anos 1930, teremos um recuo do PIB por dois anos seguidos e, que a partir do primeiro trimestre de 2016, o Banco Central americano aumentará a taxa de juros.
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Condomínio industrial
O grupo sul-coreano Wanfu (Yudo) mudou o objeto de seu empreendimento na rua Dorothóvio do Nascimento, no bairro Jardim Sofia, região Norte de Joinville. Desistiu de construir uma indústria de ferramentaria, refez o projeto e agora quer erguer um condomínio industrial no local. A Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura analisa o pedido.
PAS
A L?Antipasti conquistou o certificado nacional Programa de Alimento Seguro (PAS). É a primeira fábrica de alimentos da cidade a obter o selo.