O administrador judicial do processo de falência da Busscar, Rainoldo Uessler (foto abaixo), apresentou, nos autos do processo, o quadro geral atualizado de credores da massa falida. Por causa da correção monetária, o valor total da dívida da empresa já é de R$ 1,7 bilhão, o que significa R$ 100 milhões a mais em relação ao apurado na última vez. Os ex-funcionários, que são credores trabalhistas, têm a receber R$ 195,174 milhões.
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Da lista de bancos, só o Santander é credor de R$ 143 milhões, pelo menos. O edital com a lista preliminar foi publicado no Diário da Justiça de Santa Catarina no dia 14 de agosto. Agora, cabe a possibilidade de impugnação se os credores entenderem que estão sendo prejudicados. O processo de falência corre na 5ª Vara Cível de Joinville.
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Mecânicas
Empresas do ramo mecânico de Joinville e São Bento do Sul buscam acordo para reduzir jornada e salários de seus trabalhadores. A informação é do sindicato laboral.
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Financiando autopeças
A Caixa Econômica Federal disponibiliza linhas de crédito para antecipação de contratos assinados entre o fornecedor e a montadora ou empresa de autopeças. Há linhas de crédito para capital de giro e investimento com taxas de juros a partir de 0,83% ao mês. As linhas de capital de giro oferecidas têm prazo de 60 meses e carência de até seis meses para o início do pagamento das prestações.
Desburocratização
Um projeto que busca consenso entre a atividade privada e a Prefeitura de Joinville para simplificar o sistema de abertura de empresas, com a definição clara das responsabilidades dos diversos órgãos envolvidos, deve seguir para a Câmara de Vereadores. O núcleo de empresas contábeis da Acij colocou à disposição do município funcionários das empresas associadas para ajudar na digitalização dos dados. As decisões vieram a partir de reunião entre o comando da entidade empresarial, o prefeito Udo Döhler, além de secretários de Desenvolvimento Econômico e do Meio Ambiente.
Em busca da união
A indústria nacional, via CNI, diz não ao impeachment. Quer a união de lideranças e partidos em torno da governabilidade. Lógico. Não interessa aos negócios o clima do quanto pior, melhor.