As expectativas são positivas para que o Brasil volte a crescer a partir de 2017. A avaliação é da economista Ellen Steter, do Bradesco, durante palestra sobre cenários para o País feita no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (Cejas). Para a especialista, o Brasil está conseguindo sair do “fundo do poço” e os indicadores mostram que a economia parou de cair. A equipe do Bradesco projeta queda de 3% do produto interno bruto (PIB) neste ano, ainda.
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Os estudos do banco apontam para crescimento possível de 1,5% no próximo ano. Ellen espera criação de 700 mil vagas de emprego no ano que vem. Na ponta das finanças, argumenta haver tendência de queda na taxa básica de juros, o que representa maior circulação de dinheiro no mercado.
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A economista lembra da necessidade de haver maior controle dos gastos públicos, mas um aumento de impostos não pode ser descartado, como forma de equilibrar o déficit de receita. O cenário internacional, refletido nas decisões da comunidade econômica europeia e nas eleições norte-americanas, também é fator a sere levado em conta. Porque bilhões de dólares, pertencentes a investidores, estão à espera de destinação.
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Mais expositores
A Feira da Sapatilha, que ocorre paralelamente ao Festival de Dança de Joinville, aumenta, neste ano, de 70 para 90 o número de expositores. O espaço passa de 1.500 m² para 2 mil m². A feira ocorre de 20 a 30 de julho no Centro de Exposições Edmundo Doubrawa, anexo ao Centreventos Cau Hansen.
Maré
Do presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs), Giuliano Donini:
– A situação que vivemos no País vai continuar exigindo um nível de qualidade na gestão das empresas para que possam atravessar um período de dificuldades. Se o mar ainda está revolto, aparentemente deixamos de nadar contra a maré.
Pergunta
Na hora de cobrar, restaurante conceituado de Joinville distribui, aos clientes, bilhete pedindo preenchimento de seus dados pessoais. Nada demais.Junto, no mesmo bilhete, uma pergunta: “Você tem interesse pelo setor imobiliário?” Sinal dos árduos tempos atuais.
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Silveira no governo
Márcio Silveira deixou a diretoria de Desenvolvimento Econômico de Jaraguá do Sul e assumiu a diretoria de apoio à micro e pequena empresa e ao empreendedor individual da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável do governo estadual. A pasta já é dirigida pelo jaraguaense Carlos Chiodini. O posto era ocupado por Gilberto Boettcher, que se desliga para retornar à iniciativa privada. Ficou 18 meses na posição. Presidiu a Ajorpeme. Silveira (à esquerda na foto) é atual presidente do conselho deliberativo da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina e foi conselheiro do Sebrae.
Linha de crédito
O Badesc criou uma linha de crédito específica para microempresas e pequenas empresas que tenham projetos de inovação, o Inovacred Express. A ideia é adaptar uma linha já existente, Inovacred, destinada a empresas de menor porte, em especial as chamadas startups de tecnologia, que estejam instaladas em incubadoras ou parques tecnológicos.
A nova linha, quando disponível, utilizará uma plataforma digital e o empreendedor poderá realizar toda a operação pela internet com limite de empréstimo de R$ 150 mil por empresa. Para estar disponível, a linha ainda precisa passar por definição dos fundos de aval, que podem ser utilizados nestas operações. Para todo o Programa Inovacred, a instituição financeira dispõe de R$ 50 milhões para este ano. Em razão da precaução do empresariado, a procura por dinheiro é naturalmente pequena.
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Mais reciclagem
A Termotécnica começa a reciclar copos e bandejas de plástico, uma iniciativa que amplia o já consolidado Programa Reciclar EPS, desenvolvido pela companhia desde 2007. A informação é do presidente Albano Schmidt, em conversa com jornalistas, durante encontro com a imprensa, iniciativa da Fiesc. Para esta nova fase, a parceria com supermercados é essencial. Ao longo de nove anos, os negócios da companhia com itens plásticos reciclados exigiram investimentos de R$ 15 milhões.
A Termotécnica tem sete unidades dedicadas à reciclagem, espalhadas por seis Estados. Trinta mil toneladas de EPS foram recicladas, o equivalente a 30% do isopor (marca registrada) que é reciclado no País. Opera 1.200 pontos de coleta e tem 391 cooperativas.