Claudio Gomes acusa perseguição: “Tudo que acontece no Criciúma é minha culpa”

O diretor comercial e de marketing do Criciúma, Cláudio Gomes, tem uma relação delicada com a imprensa e torcida. Para dizer o mínimo. O executivo já teve seu nome em pichações nos portões do Heriberto Hülse e durante a recente confusão entre a torcida e o Raimundo Queiroz, um dos pedidos era que ele deixasse o Tigre. No final de 2013, o cartola assumiu a direção de futebol do clube, mas depois de repetidas contratações equivoacas voltou ao cargo no comercial.

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A cobrança da torcida é vista quase como perseguição por Cláudio Gomes. Para ele, alguns setores não entendem que quem manda no Criciúma é o presidente Antenor Angeloni e que a responsabilidade por contratações, campanha e insucessos deve ser dividida entre os envolvidos.

– Quem manda no Criciúma é o presidente Antenor Angeloni e cabe a nós executarmos com sucesso ou não. E por isso dividimos as responsabilidades com ele. Nós aprendemos com nossos erros. Mas essa perseguição de que tudo que acontece no Criciúma é culpa minha, que quem manda no Criciúma sou eu, isso é uma grande inverdade. Eu peço que o torcedor não vá nessa onda. Bater em um profissional do Criciúma é bater no Criciúma – desabafou.

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– O Criciúma precisa desenvolver um processo de distribuição das responsabilidades. Hoje, tudo que acontece no Criciúma é culpa do Cláudio Gomes. Existe distribuição de tomada de decisão, mas não existe distribuição de responsabilidade. Todas estão caindo sobre as minhas costas – completou.

Na visão do cartola, a última das reclamações que caíram em suas costas foi do pouco reforço que o Tigre buscou no mercado para o início da Catarinense. Depois da queda para a Série A, o time promoveu atletas da base e mal buscou nomes para incorporar ao elenco.

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– O Criciúma é um time de muita tradição, tem camisa, uma região apaixonada, e, às vezes, isso também pode virar contra, pode dificultar o trabalho desenvolvido aqui. Somos sabedores, e reconhecemos os erros que nós cometemos. Refletimos bastante sobre isso, somos sabedores dos riscos que nós corremos colocando a categoria de base em evidência.