Após o empate e o rebaixamento para a Série B do Brasileirão neste domingo, na Vila Belmiro, o técnico Claudinei Oliveira desabafou. O treinador bateu na tecla do orçamento baixo, mas destacou a força do elenco e disse que termina o ano de cabeça erguida. Ele evitou, no entanto, falar sobre a renovação.
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— Não adianta querer achar culpado. A gente tem que pensar em ter a consciência tranquila que a gente fez o máximo. Eu sou muito grato a esses atletas. Não é fácil, uma equipe com o orçamento do Avaí, que já entra pra ser rebaixado, e a gente lutar até o fim e não conseguir por detalhes. A gente sofre, todo mundo está chorando no vestiário, porque a gente sabia que, mesmo com essa limitação, a gente podia chegar.
Claudinei também agradeceu o reconhecimento do torcedor e se disse surpreso com o bom público de avaianos na Vila Belmiro. Admitiu que fica triste também como profissional por ter um rebaixamento na carreira. Mas evitou falar sobre 2018.
— Não é o momento de falar sobre isso. A gente está com esse sentimento ruim. (…) Vai ser difícil encarar o final de ano com esse fracasso, mas é hora de esfriar a cabeça. Eu não descarto permanência, mas em cima desse resultado, a gente quer ficar num lugar que a gente seja bem quisto. Eu não sou movido a dinheiro ou movido por projetos. E quero saber como o torcedor vai receber esse rebaixamento.
Para o treinador, o Avaí vai entrar na Série B de 2018 muito mais forte do que quando entrou em 2016, com uma situação financeira melhor equacionada e “por não ter feito nenhuma loucura”. Sobre o ano que passou, disse que não se arrepende de nada e que está com a consciência tranquila.
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— Não vou virar as costas para o Avaí, é o melhor clube da minha carreira, o que eu dirigi por mais tempo. Saio de casa para a Ressacada todos os dias com sorriso no rosto.