Os dois dias a menos que a Chapecoense teve para treinar em relação ao Botafogo foram o diferencial para o resultado de 1 a 0 em favor dos cariocas nesta quinta-feira, na Arena Condá. Pelo menos essa foi a avaliação do técnico Claudinei Oliveira, na entrevista coletiva após a derrota em jogo válido pela 34ª rodada da Série A do Brasileiro.

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– Eu já falei ontem (quarta-feira) do desgaste do grupo. O setor que cuida disso na CBF não poderia colocar um time jogar no sábado, outro na segunda e os dois se enfrentarem na quinta-feira. Quando nós saímos do jogo contra o Santos o Botafogo já tinha 48h de descanso. O Zé Ricardo (técnico do Botafogo) teve condições de fazer dois treinamentos e nós não pudemos fazer nenhum, isso para mim faz diferença – disse Claudinei.

Na verdade, a Chapecoense fez apenas uma movimentação na quarta-feira, à noite, pois chegou de viagem na terça-feira. O técnico disse que no segundo tempo o time demonstrou desgaste, agravado pelo calor, e que um dos jogadores que sentiu o cansaço foi o lateral Bruno Pacheco. Ele precisou ser substituído

Claudinei Oliveira afirmou, apesar das reclamações do torcedor ao final da partida, não ter faltado iniciativa ao time. Citou que a Chapecoense finalizou mais que o Botafogo (18 a 10), além de ter mais escanteios (10 a 5), mas que o adversário foi mais eficiente.

– Não faltou luta, não faltou empenho. Não é céu nem inferno. Tem que ter um meio termo. Não dá para tirar o mérito dos jogadores e a confiança para o próximo jogo – afirmou.

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Para a próxima partida, o treinador não poderá contar com Amaral, que recebeu o terceiro cartão amarelo, mas terá o retorno de Márcio Araújo. Claudinei reconheceu que o confronto de domingo, diante do Grêmio, será bem difícil. Ele, porém, acredita que pode surpreender adotando postura parecida com a tida na vitória contra o Santos.

O treinador também avaliou que, com os atuais 37 pontos, é possível escapar com duas vitórias. Restam quatro jogos: Grêmio e Corinthians, fora, Sport e São Paulo, em casa.

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