O técnico Claudinei Oliveira preferiu manter o mistério no ar sobre a escalação do Avaí para o clássico de domingo diante do Figueirense no Orlando Scarpelli. A principal dúvida é no ataque: apenas Junior Dutra tem vaga garantida. Rômulo, Diego Jardel e Denilson brigam pelos dois lugares restantes. A declaração foi dada aos jornalistas Roberto Alves, Rodrigo Fraco e Paulo Branchi durante o programa Debate Diário, na rádio CBN Diário.
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Durante os 50 minutos de conversa, o treinador manteve a mesma linha de discurso desde que chegou ao Leão, no segundo semestre do ano passado. Sereno, afirmou que o Figueirense tem pequeno favoritismo — 51% a 49% —, mas que vai tentar “arranjar alguma surpresa para eles”.
— Temos que manter a nossa forma de jogar, sem se expor demais. No clássico da Ressacada, o Figueirense entrou mais com a faca nos dentes que o Avaí. Precisamos conseguir manter acesa a chance de título (do returno). O Figueirense fez um grande jogo contra a Chapecoense. É um time que tem oscilado, mas tem feito até boas partidas nos jogos importantes — afirmou Claudinei.
Em relação ao campeonato, Claudinei reconheceu que a conquista do segundo turno está mais difícil. Segundo ele, a próxima rodada vai definir se Avaí e Joinville seguem na briga com a Chapecoense. Em meio a isso, o time da Capital busca somar pontos para decidir o título em casa. Sobre uma possível final com o Chapecoense, ele acredita que não haja um time favorito, porém admitiu que o Verdão vive o melhor momento.
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— Temos que reencontrar nosso futebol do primeiro turno. Fomos perdendo jogadores e acabamos conquistando o primeiro turno com o time bastante desfalcado. Assim que todos os jogadores voltarem, teremos a mesma força do início do campeonato — disse.
De olho na Série A
Apesar de o Catarinense ainda estar indefinido, o técnico já pensa na Série A. Ele contou que o time deve contratar entre cinco e seis atletas visando a competição.
— Sabemos que precisamos qualificar. O Brasileiro é um campeonato muito difícil e precisa de elenco forte — contou.
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Já se sentido em casa na Ressacada, Claudinei sente que tem abertura até mesmo para fazer algumas críticas. Uma delas é em relação à infraestrutura do clube.
— Em termos de estrutura, o Avaí está muito aquém de todos os outros times da Série A. A estrutura que é boa, mas está muito abaixo. O presidente está consciente disso. O que temos hoje na Ressacada é um anexo, não tem nem muro, então não dá de chamar de CT. Tem que se manter na Série A e ir melhorando aos poucos — finalizou.
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