Quando Claudinei Oliveira foi anunciado como técnico da Chapecoense teve torcedor dizendo que só um milagre salvaria a equipe. O time já não vinha bem, tinha apenas 31 pontos em 29 rodadas, nenhuma vitória fora de casa e dentro da zona de rebaixamento. Precisaria de quatro vitórias em nove jogos.
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O treinador vinha questionado por uma sequência de 19 jogos sem vencer, pelo Sport e Paraná, mas com a confiança da diretoria pela campanha do acesso do Avaí, em 2016, além do vice-catarinense de 2017.
Aliás ele não era nem a primeira opção. Os retornos de Gilson Kleina e Vagner Mancini eram as prioridades. Além disso poucos aceitariam treinar o time em apenas nove jogos.
Mas Claudinei Oliveira conhecia a aldeia pelo tempo que treino o Avaí. Logo em sua chegada nos bastidores reconheceu que a situação da Chapecoense era bem difícil mas que tinha esperança em salvar o time.
Depois da derrota por 3 a 0 na estreia fora de casa, diante do Cruzeiro, fez uma reunião da diretoria com o atacante Wellington Paulista, que estava afastado, e pediu sua reintegração.
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No jogo seguinte, contra o América-MG o atacante já apareceu no banco. E entrou no segundo tempo para marcar o gol da vitória.
Claudinei conquistou o grupo de jogadores e recuperou jogadores importantes, como Canteros, que nunca tinha corrido tanto no Verdão.
Arrumou o sistema defensivo, que era um dos quatro mais vazados do campeonato. Recuperou as características da Chapecoense, conquistou uma vitória fora contra o Santos, venceu o São Paulo no final e conseguiu a pontuação necessária para escapar da degola.
Chega ao fim da competição com 13 pontos conquistados em nove jogos, com um aproveitamento de 48% no Campeonato Brasileiro. Para efeito de comparação, Gilson Kleina fez 18 pontos em 17 jogos (35,4% de aproveitamento) e Guto Ferreira fez 13 pontos em 12 jogos (36% de aproveitamento).
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Com a meta cumprida o técnico espera continuar no clube, que terá eleição nos próximos dias.
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