Para priorizar os casos urgentes, minimizar filas desnecessárias e o tempo de espera, o Santa Isabel implantou em 2011 o protocolo de Classificação de Risco da Rede Manchester, uma ferramenta que garante o atendimento de acordo com o nível de gravidade. Cada classificação é identificada por uma pulseira de cor diferente. Isso facilita a informação para os pacientes e familiares sobre as expectativas e o tempo de espera.
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Entre as emergências que atendem pelo SUS, só a do Santa Isabel tem o sistema, mas o diretor técnico do Hospital Santo Antônio, Fernando Garcia, pretende adotar uma ferramenta semelhante a partir da primeira quinzena. Ele afirma que casos leves prejudicam e congestionam o pronto-socorro:
– Há muitas pessoas que não querem esperar pela data marcada no postinho ou querem atestados. Outro motivo é que a população é submetida a uma atenção básica sem a qualidade e quantidade que precisaria.
Segundo ele, os funcionários dessas unidades devem se colocar no lado do paciente, que muitas vezes, sem conhecimento, exageram na gravidade da situação e acabam vindo ao pronto-socorro por falta de orientação e opção.
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